segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

As crianças e o mundo moderno


Stephanie Avelar


Brincar de casinha, pique - esconde ou queimado é coisa do passado. Videogames ultramodernos, bonecas que falam, carrinhos movidos através de sensores e jogos de computador são alguns dos brinquedos que fazem a cabeça da criançada no mundo de hoje. E mais do que nas brincadeiras, a tecnologia chegou com a promessa de mudar o estilo e comportamento das próximas gerações.
Realidade implantada aos poucos, as novas tecnologias que foram aos poucos chegando às salas de aula, agora fazem parte do cotidiano das maiores escolas do país.
“É cada vez mais necessário que as crianças se familiarizem com as novas tecnologias desde cedo, e é por isso que buscamos aulas cada vez mais completas usando os computadores como meio de executar atividades em grupo, trabalhos e pesquisa”, afirma a orientadora do Colégio Santo Inácio, Elizabeth Reis.
Para a psicóloga Emiliana Costa, a introdução da tecnologia na vida de uma criança é uma coisa boa, mas desde que seja controlada; “O avanço do mundo moderno e o surgimento de máquinas cada vez mais modernas está proporcionando um novo modo de criação e de estruturação das novas gerações. E isso só tende a facilitar e criar adultos mais bem preparados para enfrentar o futuro, o mercado de trabalho e a vida de uma forma geral.
A única coisa que pais e educadores devem prestar atenção é para que esta inserção não acabe se transformando em vício, trazendo à criança uma espécie de amadurecimento precoce somado a uma carência de experiências necessárias para a infância”.
Opinião unânime entre os especialistas, o envolvimento das crianças com as novas tecnologias é saudável e necessário, mais nem por isso e jamais o mouse deverá substituir uma boa tarde de brincadeiras no playground.

Que Homem é esse?

Graziela Liana


Casa, trabalho, filhos, família. Esse seria um cenário perfeito para uma idéia conceitual de “vida normal”. Uma vez mudando de cenário, o que esperar dessa transformação? A mulher sai de casa, entra no mercado de trabalho e passa a assumir posição de destaque. O homem, que ate então era responsável apenas pelo sustento familiar, passa a dividir tarefas e auxiliar na educação dos filhos. Novo cenário e novo conceito de normalidade. Com a disputa e a vida competitiva, conceitos comportamentais são inovados, surgindo então o homem objeto.

Culto ao corpo e inteligência artificial. Assim define a Psicóloga e Sexóloga Rosita Simões. Segundo ela, o homem objeto sempre existiu. Movido pelo desejo e, quando se anula em função da conquista, passa a não ter luz própria. “O que alguns classificam como objeto, pode na realidade, ser um desvio de personalidade. Isso poderá ocorrer em função da pouca idade, em função de valores inerentes ao grau de educação ou por influência do meio social”.

A psicóloga também não foge da idéia de competição. “Chegamos a um grau de independência e evolução que o homem não quer mais ser tão responsável. Ele quer competir e ver até onde vai. Já que a mulher lutou tanto e conquistou seu espaço, por que não reconquistar a velha postura masculina?”.

O previdenciário Emílio Xavier, é enérgico: “ O Homem só poderá ser classificado de objeto, quando perde seus valores e expõe seu corpo, ou o seu sexo para obter vantagens pessoais, ou, tirar proveitos financeiros através dessa prática. O homem nasceu bom e , se bom não se conservou a culpa foi da sociedade que o transformou.”

Opiniões diferentes de uma mesma realidade. Na Guerra dos Sexos, encontramos como mediador, valores primários e o velho bom senso. À favor ou contra, homens ou mulheres, objetos ou não, devemos tentar imputar valores que mudem esse quadro social, na busca pelo respeito, civilidade e dignidade.

“Treinadores” para quem deseja se dar bem profissionalmente




Carolina Lima




Ficar atento ao o que o mercado de trabalho tem a oferecer é uma tarefa importante para quem deseja ser bem-sucedido. E devido a um mercado de trabalho cada vez mais acirrado, a procura por profissionais que ajudam a escolher o melhor caminho aumenta conforme os anos passam.

O trabalho de um coach sempre foi mais conhecido através de atletas profissionais, que necessitam de um técnico que corrija e ensine o esportista a valorizar suas habilidades e mostrar o melhor caminho que deve ser traçado para atingir seus objetivos.
Mas hoje em dia, o mercado de trabalho se mostra cada vez mais exigente, e a procura por coachs de carreira tem aumentado de forma bastante significativa. Estudantes e pessoas que já estão inseridas no mercado de trabalho são os tipos que mais procuram estes profissionais.

É o caso do administrador de empresa Diogo Keller, que enfrentou problemas na carreira mas conseguiu dar a volta por cima. Diogo ficou um ano desempregado e passou por muitas dificuldades para arrumar um emprego. Através de um amigo, ele procurou a ajuda de um profissional especializado.
“O coach de carreiras avalia seu estado psicológico e profissional, realiza dinâmicas de grupo, simula entrevistas, e faz testes que ajudam a diminuir a ansiedade.” Conta ele.
Em dois meses, Diogo já recebia ofertas de emprego. Mas também é importante que o profissional saiba dizer não às propostas que não tenham a ver com a carreira que deseja seguir, e acrescenta, “É importante procurar ajuda especializada, porque tem muita gente com más intenções neste ramo. Gente que não é qualificada o suficiente se passa por consultor”, aconselha ele.

E mesmo quem já está encaminhado na vida profissional não abre mão da ajuda de um coach. Ricardo Gomes é engenheiro e conta que mesmo depois de escolher a profissão que vai seguir se sente mais seguro com a ajuda que recebe.
“O coach é fundamental para sabermos onde devemos melhorar e o que precisamos desenvolver para termos resultados cada vez mais positivos”, diz Ricardo.

O preço de uma sessão com um coach varia de R$50,00 a R$ 300,00 e depende do tipo de trabalho e do tempo que irá durar.
Mas uma boa alternativa para quem deseja dar uma guinada na vida profissional ainda é estar sempre se atualizando sobre seu trabalho e sua área.

À procura de um trabalho temporário

Vanessa Nahmias
Muitas pessoas devem ser contratadas pelo comércio neste fim de ano. Existem as contratações temporárias, de trabalhadores informais, que alcançam um número maior ainda.
Nesse caso, uma grande parcela dessas contratações temporárias destina-se aos estudantes, que transformam as férias em uma verdadeira fonte de renda. Ao final das aulas, quem não quer independência e dinheiro no bolso? Para não precisar pedir dinheiro aos pais, é comum que estudantes universitários procurem trabalho em loja.


A estudante de biologia Maitê Barcellos vai trabalhar o verão inteiro. Sua faculdade não permite que trabalhe fora, por ser um horário puxado, garante ela, que pretende fazer uma viagem há tempos sonhada com o salário das férias.

Assim como Maitê existem muitos estudantes na mesma situação. Segundo Beatriz Uno, que faz recrutamento para algumas marcas, a falta de experiência não conta pontos contra. Já ao perfil comportamental da candidata, é dada muito mais relevância.
É comum que as empresas dêem preferência para os que são comunicativos, dinâmicos e com uma certa facilidade de aprendizado, complementa Bia.

Alguns tópicos importantes para conseguir um emprego:

- Cuidar do visual.
Na hora de se trabalhar com o público, beleza conta muito, sim!

- Quando for a uma entrevista, prefira o básico. Nada de exageros nem excessos.

- Nunca invente no currículo. Se não tiver experiência profissional anterior, não tem problema, enfatize outras qualidades suas.

- Mostre-se com disponibilidade e muita garra.
São quesitos mais que importantes. Corpo mole, nunca. É importante ter gás para o mercado.

Nesse mercado, uma coisa é certa: as contratações temporárias podem se tornar efetivas, de acordo com o desempenho do funcionário.









quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Jovens, Mães, Solteiras e Agora?


Nicole Tamborindeguy


As jovens mães solteiras, com a maternidade fora do casamento podem sofrer muita incompreensão e dificuldades na criação de seus filhos, mas são consideradas verdadeiras heroínas em espírito, por resistirem com coragem ás influencias sombrias para a prática do aborto. Quem pontua sua vida por tentativas frustradas, adiadas ou mesmo bem sucedidas de ser mãe, sabe que não é fácil. Num mundo onde parece não faltar espaço para complicações, gerar, parir e criar um ser humano parece um conjunto de tarefas cada vez mais distante. No entanto apesar de muito medo e falta de estimulo, as mães solteiras se negam a medir esforços em nome de algo que nenhuma palavra pode medir. Lílian Siqueira, 25 terminou seu relacionamento quando estava grávida de quatro meses. “Quando me separei achei que não fosse ter força para criar meu filho sozinha, mas tudo que não mata fortalece, e me fortaleci e hoje meu filho é a coisa mais importante para mim.”

O termino de uma relação não é o único motivo para uma jovem, mãe, solteira. Muitas engravidam por falta de acesso a informações, outras se relacionam com homens sem caráter e outras por acidente. O pediatra Geraldo Linhares está surpreso com a quantidade de jovens mães grávidas que o procuram em seu consultório. “Elas chegam aqui muitas vezes tristes, sem animação com a gestação. Na grande parte das vezes pela relação não ter dado certo.”


Além da gravidez precoce há também o peso da responsabilidade de tomar decisões de adulto. Se você for adolescente e estiver grávida, talvez se sinta dessa maneira. Não se consegue nada, entretanto, permitindo que emoções negativas tomem conta da situação. “Quando me vi grávida e solteira, só quis pensar no rosto do meu bebe, e isso me dava força para continuar.” Ressalta Lílian.




Cândida Serão

As mulheres de décadas atrás, eram vetadas de votar, nascuam para se tornar donas-de-casa, não ocupavam nenhum cargo importante em empresas, e também eram proibidas de praticar artes marciais. O esporte era considerado pesado para a classe feminina. No Brasil, um decreto assinado por Getúlio Vargas, proibia as mulheres de praticar esportes considerados incompatíveis com as condições femininas. Mas essa história mudou, e graças a ‘garra’ da classe, elas estão presentes em tatames de várias academias da cidade.

A arquiteta Ana Carolina, de 32 anos, treina Aikidô, há dez anos na Fit Factory, em Botafogo, para ela é mais do que um esporte é uma qualidade de vida. “Os praticantes buscam na arte, a harmonia, o encontro com a serenidade, o autocontrole, não apenas no tatami, durante os treinos, mas como algo permanente, que se estenda para o dia-a-dia de cada um."

Mas como os homens se sentem em relação a isso, ameaçados? “De jeito maneira, as mulheres deixaram aquela aparência de fragilidade, agora é igual por igual, tanto no tatame, quanto no mercado de trabalho, afinal as mulheres sempre são lutadoras, aqui ou na vida”, revela o aluno, Bruno Montes, de 30 anos, e que treina com Ana Carolina.

Para o professor da modalidade, André Heidji, as mulheres tem colocado muito marmanjo pra suar. “Os meninos são mais fortes, mas as mulheres são mais inteligentes”, explica. Mas outros atrativos também tem atraído as meninas para as aulas, além da defesa pessoa.

O professor André assegura: “As artes marciais proporcionam uma boa condição física, fortalecendo os seus sentidos, suas articulações e o equilíbrio das funções cardiovasculares, ajudam a evitar o sobrepeso e a obesidade, sem deixar o corpo masculinizado, assegurando a sua beleza e feminilidade”.

Eletrônico também é moda!


Joana Ramalho


Agora eletrônico também é moda! Aumenta cada vez mais o número de eletrônicos estilizados para mulheres, celulares, capas de celulares laptops, mp3 player, pen drive e até mesmo eletromésticos estão ganhando a cara da mulher moderna. Estilistas famosos e grandes empresas especializadas em eletrônica estão fazendo parcerias para criarem esses produtos específicos para o público feminino. A Philips e a Swarowski, produtora de cristais, fizeram uma parceria para criar acessórios para produtos eletrônicos, sob uma nova marca Active Cristals, que já tem pen drive, fones de ouvidos, capa para lap top, entre outros produtos enfeitados com cristais. “ Eu adoro os eletrônicos estilizados, dão uma cara diferente para as coisas normais do dia à dia. Mesmo quando não tem o produto estilizado, eu dou um jeito de dar um toque feminino.” Comenta Luiza Chedeak, estudante da PUC.


A Sony lançou uma coleção de laptops coloridos, a linha Vaio Colors que tem nas cores, rosa, vermelha, azul e branca. “Muitas mulheres tem vindo aqui a procura dos eletrônicos coloridos, o laptop Vaio Colors rosa tem sido uma febre, não tem uma mulher q entre na loja e não fique encantada! A tendência é cada vez ter mais produtos para o público feminino. Já os homens não chegam nem perto.” Comenta Leandro, gerente da loja Fast.