quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Jovens, Mães, Solteiras e Agora?


Nicole Tamborindeguy


As jovens mães solteiras, com a maternidade fora do casamento podem sofrer muita incompreensão e dificuldades na criação de seus filhos, mas são consideradas verdadeiras heroínas em espírito, por resistirem com coragem ás influencias sombrias para a prática do aborto. Quem pontua sua vida por tentativas frustradas, adiadas ou mesmo bem sucedidas de ser mãe, sabe que não é fácil. Num mundo onde parece não faltar espaço para complicações, gerar, parir e criar um ser humano parece um conjunto de tarefas cada vez mais distante. No entanto apesar de muito medo e falta de estimulo, as mães solteiras se negam a medir esforços em nome de algo que nenhuma palavra pode medir. Lílian Siqueira, 25 terminou seu relacionamento quando estava grávida de quatro meses. “Quando me separei achei que não fosse ter força para criar meu filho sozinha, mas tudo que não mata fortalece, e me fortaleci e hoje meu filho é a coisa mais importante para mim.”

O termino de uma relação não é o único motivo para uma jovem, mãe, solteira. Muitas engravidam por falta de acesso a informações, outras se relacionam com homens sem caráter e outras por acidente. O pediatra Geraldo Linhares está surpreso com a quantidade de jovens mães grávidas que o procuram em seu consultório. “Elas chegam aqui muitas vezes tristes, sem animação com a gestação. Na grande parte das vezes pela relação não ter dado certo.”


Além da gravidez precoce há também o peso da responsabilidade de tomar decisões de adulto. Se você for adolescente e estiver grávida, talvez se sinta dessa maneira. Não se consegue nada, entretanto, permitindo que emoções negativas tomem conta da situação. “Quando me vi grávida e solteira, só quis pensar no rosto do meu bebe, e isso me dava força para continuar.” Ressalta Lílian.




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