segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

As crianças e o mundo moderno


Stephanie Avelar


Brincar de casinha, pique - esconde ou queimado é coisa do passado. Videogames ultramodernos, bonecas que falam, carrinhos movidos através de sensores e jogos de computador são alguns dos brinquedos que fazem a cabeça da criançada no mundo de hoje. E mais do que nas brincadeiras, a tecnologia chegou com a promessa de mudar o estilo e comportamento das próximas gerações.
Realidade implantada aos poucos, as novas tecnologias que foram aos poucos chegando às salas de aula, agora fazem parte do cotidiano das maiores escolas do país.
“É cada vez mais necessário que as crianças se familiarizem com as novas tecnologias desde cedo, e é por isso que buscamos aulas cada vez mais completas usando os computadores como meio de executar atividades em grupo, trabalhos e pesquisa”, afirma a orientadora do Colégio Santo Inácio, Elizabeth Reis.
Para a psicóloga Emiliana Costa, a introdução da tecnologia na vida de uma criança é uma coisa boa, mas desde que seja controlada; “O avanço do mundo moderno e o surgimento de máquinas cada vez mais modernas está proporcionando um novo modo de criação e de estruturação das novas gerações. E isso só tende a facilitar e criar adultos mais bem preparados para enfrentar o futuro, o mercado de trabalho e a vida de uma forma geral.
A única coisa que pais e educadores devem prestar atenção é para que esta inserção não acabe se transformando em vício, trazendo à criança uma espécie de amadurecimento precoce somado a uma carência de experiências necessárias para a infância”.
Opinião unânime entre os especialistas, o envolvimento das crianças com as novas tecnologias é saudável e necessário, mais nem por isso e jamais o mouse deverá substituir uma boa tarde de brincadeiras no playground.

Que Homem é esse?

Graziela Liana


Casa, trabalho, filhos, família. Esse seria um cenário perfeito para uma idéia conceitual de “vida normal”. Uma vez mudando de cenário, o que esperar dessa transformação? A mulher sai de casa, entra no mercado de trabalho e passa a assumir posição de destaque. O homem, que ate então era responsável apenas pelo sustento familiar, passa a dividir tarefas e auxiliar na educação dos filhos. Novo cenário e novo conceito de normalidade. Com a disputa e a vida competitiva, conceitos comportamentais são inovados, surgindo então o homem objeto.

Culto ao corpo e inteligência artificial. Assim define a Psicóloga e Sexóloga Rosita Simões. Segundo ela, o homem objeto sempre existiu. Movido pelo desejo e, quando se anula em função da conquista, passa a não ter luz própria. “O que alguns classificam como objeto, pode na realidade, ser um desvio de personalidade. Isso poderá ocorrer em função da pouca idade, em função de valores inerentes ao grau de educação ou por influência do meio social”.

A psicóloga também não foge da idéia de competição. “Chegamos a um grau de independência e evolução que o homem não quer mais ser tão responsável. Ele quer competir e ver até onde vai. Já que a mulher lutou tanto e conquistou seu espaço, por que não reconquistar a velha postura masculina?”.

O previdenciário Emílio Xavier, é enérgico: “ O Homem só poderá ser classificado de objeto, quando perde seus valores e expõe seu corpo, ou o seu sexo para obter vantagens pessoais, ou, tirar proveitos financeiros através dessa prática. O homem nasceu bom e , se bom não se conservou a culpa foi da sociedade que o transformou.”

Opiniões diferentes de uma mesma realidade. Na Guerra dos Sexos, encontramos como mediador, valores primários e o velho bom senso. À favor ou contra, homens ou mulheres, objetos ou não, devemos tentar imputar valores que mudem esse quadro social, na busca pelo respeito, civilidade e dignidade.

“Treinadores” para quem deseja se dar bem profissionalmente




Carolina Lima




Ficar atento ao o que o mercado de trabalho tem a oferecer é uma tarefa importante para quem deseja ser bem-sucedido. E devido a um mercado de trabalho cada vez mais acirrado, a procura por profissionais que ajudam a escolher o melhor caminho aumenta conforme os anos passam.

O trabalho de um coach sempre foi mais conhecido através de atletas profissionais, que necessitam de um técnico que corrija e ensine o esportista a valorizar suas habilidades e mostrar o melhor caminho que deve ser traçado para atingir seus objetivos.
Mas hoje em dia, o mercado de trabalho se mostra cada vez mais exigente, e a procura por coachs de carreira tem aumentado de forma bastante significativa. Estudantes e pessoas que já estão inseridas no mercado de trabalho são os tipos que mais procuram estes profissionais.

É o caso do administrador de empresa Diogo Keller, que enfrentou problemas na carreira mas conseguiu dar a volta por cima. Diogo ficou um ano desempregado e passou por muitas dificuldades para arrumar um emprego. Através de um amigo, ele procurou a ajuda de um profissional especializado.
“O coach de carreiras avalia seu estado psicológico e profissional, realiza dinâmicas de grupo, simula entrevistas, e faz testes que ajudam a diminuir a ansiedade.” Conta ele.
Em dois meses, Diogo já recebia ofertas de emprego. Mas também é importante que o profissional saiba dizer não às propostas que não tenham a ver com a carreira que deseja seguir, e acrescenta, “É importante procurar ajuda especializada, porque tem muita gente com más intenções neste ramo. Gente que não é qualificada o suficiente se passa por consultor”, aconselha ele.

E mesmo quem já está encaminhado na vida profissional não abre mão da ajuda de um coach. Ricardo Gomes é engenheiro e conta que mesmo depois de escolher a profissão que vai seguir se sente mais seguro com a ajuda que recebe.
“O coach é fundamental para sabermos onde devemos melhorar e o que precisamos desenvolver para termos resultados cada vez mais positivos”, diz Ricardo.

O preço de uma sessão com um coach varia de R$50,00 a R$ 300,00 e depende do tipo de trabalho e do tempo que irá durar.
Mas uma boa alternativa para quem deseja dar uma guinada na vida profissional ainda é estar sempre se atualizando sobre seu trabalho e sua área.

À procura de um trabalho temporário

Vanessa Nahmias
Muitas pessoas devem ser contratadas pelo comércio neste fim de ano. Existem as contratações temporárias, de trabalhadores informais, que alcançam um número maior ainda.
Nesse caso, uma grande parcela dessas contratações temporárias destina-se aos estudantes, que transformam as férias em uma verdadeira fonte de renda. Ao final das aulas, quem não quer independência e dinheiro no bolso? Para não precisar pedir dinheiro aos pais, é comum que estudantes universitários procurem trabalho em loja.


A estudante de biologia Maitê Barcellos vai trabalhar o verão inteiro. Sua faculdade não permite que trabalhe fora, por ser um horário puxado, garante ela, que pretende fazer uma viagem há tempos sonhada com o salário das férias.

Assim como Maitê existem muitos estudantes na mesma situação. Segundo Beatriz Uno, que faz recrutamento para algumas marcas, a falta de experiência não conta pontos contra. Já ao perfil comportamental da candidata, é dada muito mais relevância.
É comum que as empresas dêem preferência para os que são comunicativos, dinâmicos e com uma certa facilidade de aprendizado, complementa Bia.

Alguns tópicos importantes para conseguir um emprego:

- Cuidar do visual.
Na hora de se trabalhar com o público, beleza conta muito, sim!

- Quando for a uma entrevista, prefira o básico. Nada de exageros nem excessos.

- Nunca invente no currículo. Se não tiver experiência profissional anterior, não tem problema, enfatize outras qualidades suas.

- Mostre-se com disponibilidade e muita garra.
São quesitos mais que importantes. Corpo mole, nunca. É importante ter gás para o mercado.

Nesse mercado, uma coisa é certa: as contratações temporárias podem se tornar efetivas, de acordo com o desempenho do funcionário.









quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Jovens, Mães, Solteiras e Agora?


Nicole Tamborindeguy


As jovens mães solteiras, com a maternidade fora do casamento podem sofrer muita incompreensão e dificuldades na criação de seus filhos, mas são consideradas verdadeiras heroínas em espírito, por resistirem com coragem ás influencias sombrias para a prática do aborto. Quem pontua sua vida por tentativas frustradas, adiadas ou mesmo bem sucedidas de ser mãe, sabe que não é fácil. Num mundo onde parece não faltar espaço para complicações, gerar, parir e criar um ser humano parece um conjunto de tarefas cada vez mais distante. No entanto apesar de muito medo e falta de estimulo, as mães solteiras se negam a medir esforços em nome de algo que nenhuma palavra pode medir. Lílian Siqueira, 25 terminou seu relacionamento quando estava grávida de quatro meses. “Quando me separei achei que não fosse ter força para criar meu filho sozinha, mas tudo que não mata fortalece, e me fortaleci e hoje meu filho é a coisa mais importante para mim.”

O termino de uma relação não é o único motivo para uma jovem, mãe, solteira. Muitas engravidam por falta de acesso a informações, outras se relacionam com homens sem caráter e outras por acidente. O pediatra Geraldo Linhares está surpreso com a quantidade de jovens mães grávidas que o procuram em seu consultório. “Elas chegam aqui muitas vezes tristes, sem animação com a gestação. Na grande parte das vezes pela relação não ter dado certo.”


Além da gravidez precoce há também o peso da responsabilidade de tomar decisões de adulto. Se você for adolescente e estiver grávida, talvez se sinta dessa maneira. Não se consegue nada, entretanto, permitindo que emoções negativas tomem conta da situação. “Quando me vi grávida e solteira, só quis pensar no rosto do meu bebe, e isso me dava força para continuar.” Ressalta Lílian.




Cândida Serão

As mulheres de décadas atrás, eram vetadas de votar, nascuam para se tornar donas-de-casa, não ocupavam nenhum cargo importante em empresas, e também eram proibidas de praticar artes marciais. O esporte era considerado pesado para a classe feminina. No Brasil, um decreto assinado por Getúlio Vargas, proibia as mulheres de praticar esportes considerados incompatíveis com as condições femininas. Mas essa história mudou, e graças a ‘garra’ da classe, elas estão presentes em tatames de várias academias da cidade.

A arquiteta Ana Carolina, de 32 anos, treina Aikidô, há dez anos na Fit Factory, em Botafogo, para ela é mais do que um esporte é uma qualidade de vida. “Os praticantes buscam na arte, a harmonia, o encontro com a serenidade, o autocontrole, não apenas no tatami, durante os treinos, mas como algo permanente, que se estenda para o dia-a-dia de cada um."

Mas como os homens se sentem em relação a isso, ameaçados? “De jeito maneira, as mulheres deixaram aquela aparência de fragilidade, agora é igual por igual, tanto no tatame, quanto no mercado de trabalho, afinal as mulheres sempre são lutadoras, aqui ou na vida”, revela o aluno, Bruno Montes, de 30 anos, e que treina com Ana Carolina.

Para o professor da modalidade, André Heidji, as mulheres tem colocado muito marmanjo pra suar. “Os meninos são mais fortes, mas as mulheres são mais inteligentes”, explica. Mas outros atrativos também tem atraído as meninas para as aulas, além da defesa pessoa.

O professor André assegura: “As artes marciais proporcionam uma boa condição física, fortalecendo os seus sentidos, suas articulações e o equilíbrio das funções cardiovasculares, ajudam a evitar o sobrepeso e a obesidade, sem deixar o corpo masculinizado, assegurando a sua beleza e feminilidade”.

Eletrônico também é moda!


Joana Ramalho


Agora eletrônico também é moda! Aumenta cada vez mais o número de eletrônicos estilizados para mulheres, celulares, capas de celulares laptops, mp3 player, pen drive e até mesmo eletromésticos estão ganhando a cara da mulher moderna. Estilistas famosos e grandes empresas especializadas em eletrônica estão fazendo parcerias para criarem esses produtos específicos para o público feminino. A Philips e a Swarowski, produtora de cristais, fizeram uma parceria para criar acessórios para produtos eletrônicos, sob uma nova marca Active Cristals, que já tem pen drive, fones de ouvidos, capa para lap top, entre outros produtos enfeitados com cristais. “ Eu adoro os eletrônicos estilizados, dão uma cara diferente para as coisas normais do dia à dia. Mesmo quando não tem o produto estilizado, eu dou um jeito de dar um toque feminino.” Comenta Luiza Chedeak, estudante da PUC.


A Sony lançou uma coleção de laptops coloridos, a linha Vaio Colors que tem nas cores, rosa, vermelha, azul e branca. “Muitas mulheres tem vindo aqui a procura dos eletrônicos coloridos, o laptop Vaio Colors rosa tem sido uma febre, não tem uma mulher q entre na loja e não fique encantada! A tendência é cada vez ter mais produtos para o público feminino. Já os homens não chegam nem perto.” Comenta Leandro, gerente da loja Fast.

Modismo só se For por Opção


Nicole Tamborindeguy


A moda está cada vez mais sintonizada com os fatos que ocorrem na sociedade. As tendências sócio-econômicas estão sendo transformadas e levadas às passarelas em forma de produtos. Desde os anos 90, a moda democratiza e mistura tendências, formas e cores. Há algum tempo os estilistas deixaram de lado a criação de roupas, levando às passarelas o que observam no cotidiano das pessoas, buscando inovar e facilitar o dia-a-dia das pessoas. Um exemplo disso é a moda sagger, a qual se originou nas penitenciárias norte-americanas onde os presidiários têm tamanho único de roupas e não podem usar cintos devido ao perigo de enforcamento. Após cumprirem suas penas, os homens continuavam a usar a calça baixa fora dos presídios por hábito. Muitos deles faziam parte da cultura rapper e do hip hop.

A moda verão de 2004, por exemplo, trouxe à tona uma parte da história. Só que agora representada por um segmento que não está inserido nas condições que estas foram criadas e, ao contrário do esperado, os pré-requisitos não são passagens por nenhum presídio e sim por se ter um corpo definido. Ela amarra-se apenas ao estilo desleixado com a cueca à mostra. Atualmente é comum ver jovens andando com as calças arqueadas.Segundo a professora universitária que atua na disciplina de História da Moda Raquel Oliveira, a rebeldia na moda teve início a partir dos anos 1960, quando as pessoas começaram a usar o que queriam e a rua virou campo de estudo para os estilistas. “Os estilistas começaram a buscar inspirações no que viam nas ruas.”

Marcelo Iabrude, 25, proprietario da loja Tear Gas, disse que o estilo sempre vendeu entre os que conhecem a ideologia. "Houve uma época que mais pessoas compravam, quando houve o modismo há uns anos atrás, mas quem realmente não segue o modismo sempre comprou".

Depressão na gravidez: como lidar com ela

Thais Thimoteo
Um dos momentos mais felizes na vida de uma mulher é quando ela descobre que vai ser mãe. Mas e quando ela percebe que não está tão feliz quanto esperava? Porque fica tão difícil levantar da cama de manhã, comer, dormir e ver graça nas atividades que antes davam prazer? Se esses sintomas lhe são familiares, você pode estar com depressão.

O assunto não é muito discutido mais cerca de 10% a 20% das mulheres grávidas sofrem de depressão na gravidez. Por estar com os hormônios ficam a flor da pele, é normal a mulher se sentir muito mais sensível quando está grávida Mas quando o quadro se agrava, isso pode levar a um caso de depressão.

“Os sintomas são principalmente tristeza, fadiga, sentimento de culpa, distúrbios do sono e apetite e pensamentos de morte e suicídios” alerta a psicóloga Roberta Oliveira.
Fora os riscos causados pelos sintomas na mãe, a depressão pode alterar o desenvolvimento do bebê. Eles têm mais chances de nascerem prematuros e com baixo peso. Além disso, os bebês possuem mais chances de desenvolverem problemas de sono por volta dos 18 meses.

Em alguns casos o uso de medicamentos para suavizar a depressão é indicado. Caso você esteja passando por este problema, a dica é procurar ajuda médica, além de conversar com amigos, dividir tarefas, descansar e reduzir a carga de trabalho para dar uma amenizada no estresse.

O Lixo Politicamente Correto

João Ferraz

A compostagem pode ser uma boa solução para o grande volume de lixo produzido nas cidades.
Há muitos destinos possíveis para o lixo que produzimos todos os dias.
A produção de adubo ainda é pequena diante do potencial, levando-se em conta a grande quantidade de resíduos orgânicos do lixo da cidade.
De acordo com os dados da Limpeza Urbana, 50% do lixo doméstico recolhidos por dia são de resíduos como restos de frutas, verduras e legumes que poderiam passar pelo processo de compostagem.
Resíduos como os da poda de árvores representam apenas 0,03 da composição do lixo da cidade.
A compostagem de restos de frutas verduras e legumes é feita da seguinte maneira, para cada mil quilos de composto são necessários 10 mil quilos de material úmido.
O material é colocado em pilhas para maturação que pode durar até quatro meses. Nesse período, o material vai se degradando em contato com o ar e com o controle de fatores como a temperatura do material empilhado se transforma em nova matéria orgânica rica em nutrientes minerais como nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e além de uma série de micronutrientes.

Ipanema gay

Mariana Ares
Em Ipanema é possível encontrar muitos lugares onde o público que prevalece é o gay. Pare se sentirem mais à vontade, muitos deles freqüentam lugares especializados para pessoas que tem a mesma preferência sexual.
A praia em frente à rua Farme de Amoedo em Ipanema, é mundialmente conhecida por ser uma das mais liberais no Rio de Janeiro. Lá os gays se reúnem e se sentem livres para se abraçar, beijar, convivendo abertamente entre eles.
No mesmo bairro, seguindo o clima livre do preconceito, localizam-se diversos bares ideais para o público gay. Casa da Lua, Bofetada, Breeze e o Galeria Café, são alguns deles.
O estudante de arquitetura R.S.T, de 22 anos, é um dos freqüentadores dos bares e diz que o que o faz ir a lugares "liberais"é a oportunidade que ele tem de conhecer gente com a mesma preferência sexual. "É difícil para quem não é hetero paquerar e encontrar alguém que seja homossexual.
Freqüentando esses lugares, eu tenho a oportunidade de encontrar alguém com quem eu possa ter um relacionamento romântico, ", diz o estudante que, além dos bares, freqüenta boates direcionada para o público gay, todas localizadas no mesmo bairro.
Boates como Dama de Ferro, localizada na Vinícius de Moraes, ViLounge 69, na Farme de Amoedo e a Breeese, na Rua Paul Redfern, são algumas que R.S.T freqüenta e também conhecidas por atrair o público homossexual.
Para quem prefere relaxar e se sentir à vontade com sua sexualidade, há o Rio G Spa na Rua Teixeira de Melo. Aberto diariamente de 15 às seis horas, o Spa oferece American bar, sauna seca e a vapor, Internet, massagem, depilação e salão de beleza.

Os cães da Guarda

Rodrigo Abreu

O Grupamento de Cães de Guarda (GCG) foi criado em 24 de março de 1994 com a finalidade de auxiliar patrulhas em ruas, monumentos e prédios públicos da cidade. No início, eram 17 guardas municipais e apenas seis pastores alemães sem pedigree. Hoje, são 71 guardas e 46 animais, sendo 38 pastores alemães com pedigree, cinco labradores, dois pastores belga de mallinois e um terrier brasileiro, que recebem treinamento freqüente para atuar no patrulhamento, no auxílio à Defesa Civil e nas apresentações de adestramento, o showdog. - Distribuídos em duplas, dez guardas atuam no patrulhamento dos seguintes pontos: Centro Administrativo São Sebastião (sede da Prefeitura do Rio), Aterro do Flamengo (MAM), Praça Senador Salgado Filho (no entorno do aeroporto Santos Dumont), Parque Tom Jobim (Lagoa), Jardim de Alah (Lagoa) e Quinta da Boa Vista. A jornada dos cães é de seis horas diárias, envolvendo um total de doze animais por dia. – Com um efetivo total de 71 integrantes, o GCG atua diariamente com 25 guardas cuidando dos cães e fazendo o patrulhamento e o adestramento. Todos os 46 animais ficam no Canil da GM-Rio, que funciona na sede do próprio grupamento, na Rua Bartolomeu de Gusmão, 1.100, em São Cristóvão, com 48 boxes e três veterinários. Para o deslocamento do efetivo e dos cães, o GCG conta com três viaturas e uma motocicleta, além de oito rádios para a comunicação.– Toda a equipe do GCG foi formada no Curso de Condutores de Cães da GM-Rio, com aulas práticas e teóricas de Noções Básicas de Veterinária, Cinofilia, Noções de Adestramento, Emprego Tático, Psicologia, Cinotecnia, Segurança do Trabalho e Legislação. Nove guardas fizeram ainda cursos de adestramentos na Polícia Militar do Estado do Rio e na Polícia do Exército. - Criada em 2001, a Equipe de Showdog tem cinco pastores alemães (Anny, Elvis e Plaza), um labrador (Hulk), um pastor belga de malinois (Mike) e um terrier brasileiro (Valentim) usados nas demonstrações em praças, parques e outros pontos públicos, mostrando truques e brincadeiras utilizadas no treinamento dos cães. Com atividades recreativas conduzidas pelos guardas adestradores, o programa busca integrar ainda mais as comunidades com a GM-Rio e já foi apresentado em diversos bairros da cidade, como Tijuca, Méier e Barra da Tijuca. O Showdog conta com atividades de obediência, comandos como o de sentar, deitar, rolar, ficar de pé e fingir de morto e até a busca de objetos por farejamento. - Em projeto inédito, o GCG treinou seus cinco labradores para auxiliar a Defesa Civil Municipal em ações especiais, como o resgate de pessoas perdidas em matas e em buscas de vítimas de deslizamentos e desabamentos. Com grande poder de faro, os labradores foram treinados a partir de estratégias como brincadeiras tipo esconde-esconde, com um recipiente com odores de sangue, suor e tecidos humanos enterrado para que os cães, estimulados pelos guardas, tentem localizá-lo. Adquiridos em 2003, esses cães participaram de alguns resgates, como o de uma menina de 7 anos encontrada soterrada nos escombros do incêndio provocado pela explosão de um botijão de gás na Favela do Jacarezinho, em junho de 2005. Cinoterapia – Iniciado em fevereiro de 2006, o Projeto de Cinoterapia da GM -Rio utiliza cães para facilitar o tratamento de idosos que sofrem de distúrbios afetivos, físicos e motores. A cada duas semanas, a equipe de cinoterapia - composta por oito guardas municipais, cinco cães (quatro pastores alemães e um labrador), sete psicólogos e um veterinário - visita o Abrigo Cristo Redentor para promover atividades recreativas com idosos residentes na instituição. Explorando o afeto, o trabalho visa melhorar a auto-estima, a interação social e até o sistema imunológico dos pacientes. Paulo Parentes, responsável pela tropa canina diz que as habilidades dos cães são muito importantes: "Depois do treinamento, além de ajudar a encontrar corpos soterrados, ainda pode ser usado no combate ao consumo e transporte de drogas."

Liberdade e responsabilidade


Martha Ferreira


Entrar para a faculdade implica em muitas mudanças na vida de um jovem, alguns deles deixam as cidades onde nasceram e viveram em busca do estudo em grandes centros. Alguns desses novos universitários passam a morar sozinhos ou dividir apartamentos com outros jovens também na mesma situação, para alguns uma rotina fácil de se administrar e para outros algo enlouquecedor, é o que revela Anderson Alves, e Renata Albuquerque estudantes de jornalismo.

Anderson mora no Rio de Janeiro há dois anos e aluga um quarto na casa de uma família, para ele a experiência de morar longe dos pais no começo foi difícil, mas depois aprendeu a se virar, “No começo eu chorava de medo e saudade, eles também, hoje eu me viro muito bem, alugo um quarto na casa de uma família, e sou eu quem faz tudo, desde cozinhar até lavar minhas roupas, só é dureza quando fico doente, mas do resto já tiro de letra”. O mineiro conta que antes de vir para o Rio morou por dois anos em uma cidade vizinha à sua cidade Natal e que isso foi o preparatório para quando a decisão de morar em uma grande cidade aconteceu.

Já para a Renata Albuquerque, a convivência cm cinco amigas de infância a deixou muito irritada e decidiu voltar para a casa dos pais, ela afirma que desde a infância todas dividiam a vontade de morar juntas na faculdade, mas quando chegou a hora as coisas foram muitos difíceis, “Um dia sai do meu quarto de calcinha e sutiã e dei de cara com o namorado da minha amiga, o mandamento de ‘homens da porta pra fora’ era sempre violado’, imagina minha cara?”. De acordo com a estudante houve muitos momentos bons, como papos de madrugada, praia aos fins de semana, mas conviver foi uma parte muito complicada, pois cada uma queria uma coisa de uma forma.

Conviver com outras pessoas exige muito diálogo e paciência, pois todos tem suas manias, defeitos e qualidades, a melhor forma de se chegar a um denominador comum é conversar e estabelecer regras, que podem até serem quebradas em casos extremos, mas devem ser sempre seguidas para que haja harmonia. Já para que mora sozinho a dica é se organizar, para dar conta de realizar todas as tarefas que uma casa requisita.

Vaidade canina

Mariana Ares
Xampus, condicionadores, pastas de dentes, roupas, chapéus, lacinhos, perfumes. Há milhares de aparatos à venda em pet shops para animais de estimações. Como se já não bastasse, há também os salões de beleza para cães e gatos, tudo isso para garantir a boa aparência desses animaizinhos.

“Algumas clínicas veterinárias que antes só tratavam os problemas de saúde dos animais, se transformaram em centros de estética canina, assim como lojas de comida e acessórios caninos, apostando em atrair a clientela que se preocupa com a aparência dos seus bichinhos.
A empresária Sueli Ribeiro, dona da poodle Rosa, diz que passou sua vaidade para a cadela, que considera como uma filha.

“ Sou vaidosa e tenho paixão em decorar minha casa, por isso não ia ser diferente com minha cadelinha, vivo com ela no meu colo e é essencial para mim que ela esteja linda e cheirosa.”, diz a empresária que freqüenta o pet shop Mundo Cão, localizado na Barra da Tijuca.

Sueli faz o serviço completo, que inclui banho, tosa na máquina e higiene, este último serve para as partes mais difíceis de ser limpas como olhos, ouvido e partes íntimas. A limpeza e o corte das unhas tambem estão incluídos e o pacote com todos esses serviços sai por 60 reais. “Às vezes peço para darem um corte diferente na Rose. "

Digo para não cortarem os pelos das patas e da cabeça, ela fica linda” diz a empresária que, após a sessão de beleza, sempre espirra um perfume de flores, especial para cachorros e coloca um lacinho em cima da orelha de Rosa. “ Depois que ela está toda pronta, eu dou um chocolate canino como recompensa.”, diverte-se Sueli.



Ecologicamente correto


Martha Ferreira



Atitude consciente é a palavra de ordem do momento. Em meio ao turbilhão de informações sobre catástrofes climatológicas o cidadão, as empresas, as organizações estão se cercando de atitudes que possam amenizar os efeitos do aquecimento global e do desequilíbrio ecológico que está havendo no meio. É pensando nisso que a cooperativa Disque Óleo desenvolve há dois anos o projeto de reciclagem do óleo de cozinha, na Baixada Fluminense.

O óleo de cozinha quando descartado na pia polui de forma direta e agressiva a água, para se ter idéia para cada 1 litro de óleo cerca de 1 milhão de litros de água são inutilizados, podendo obstruir também o diâmetro das tubulações acarretando em futuros vazamentos. Quando descartado no lixo comum, doméstico ou comercial, ele pode ocasionar a poluição de terrenos, de lençóis freáticos e até mesmo a impermeabilização do solo e dos leitos dos rios, o que em áreas de risco ocasiona as enchentes.

O Disque Óleo é uma cooperativa que opera com cerca de 30 catadores que vão até os locais cadastrados, residências ou comércio, mais de 1.500, e recolhe de forma gratuita o rejeito. Por mês são reciclados 80 mil litros de óleo de cozinha que são vendidos posteriormente para saboeiras, fábricas de ração animal, de detergentes, e biodiesel. A dica é guardar o óleo usado em garrafas plásticas e solicitar o recolhimento de um dos agentes.

Através do site pode se ter uma idéia do processo completo de reciclagem, de como funciona a cooperativa e até mesmo do projeto social que eles desenvolvem com crianças da comunidade, uma escolinha de futebol totalmente patrocinada e incentivada pela atitude ecologicamente correta. Acesse e confira : www.disqueoleo.com.br.


P.S.: Até o fechamento da matéria nenhum representante da cooperativa quis da entrevista.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Casamento “sem cerimônia”




Roberta Zimmermann




A cerimônia começa como manda a tradição, a noiva chega com o pai e entra na Igreja ao som da marcha nupcial. O padre ou pastor celebra o casamento e após a cerimônia entra em cena uma festa nada convencional. Nas festas modernas não tem sapato apertando os pés de nenhum convidado, pois, os organizadores distribuem na entrada do salão sandálias Havaianas para todos. No lugar da formalidade do terno e gravata e dos vestidos chiques entram as máscaras, gravatas de lantejoulas, óculos coloridos, chapéus enfeitados com penas e purpurinas, asa de anjo, coroa de princesa, tiara com plumas coloridas, e plumas diversas.
Se antes os noivos dançavam a famosa valsa dos noivos tocada por uma banda com violão, gaita e acordeon, hoje os casais modernos vão para a pista de dança ao som de funk, hip-hop, axé e música eletrônica, tocadas por um DJ: “Antônio e eu gostamos das coisas menos formais. Na nossa festa decidimos não dançar a tradicional valsa, distribuímos muitos enfeites de carnaval e no topo do bolo, quem segurava o noivo era a noiva”, comenta Ana Paula Caporali, dentista.
Mesmo quando os noivos preferem bandas ao vivo a DJ, ainda existem diferenças em relação aos casamentos de antigamente. As bandas de hoje além de ter outros instrumentos como bateria, baixo, guitarra e teclado, tocam e cantam sucessos atuais: “Música ao vivo, dá um tchan a mais, dá mais emoção, mais interesse das pessoas para dançar no salão”, explica Sandra Oliveira, estudante de serviço social da Universidade Veiga de Almeida.
Nas festas modernas de casamento quem serve os drinks não são os garçons e sim um barman que além de fazer coquetéis diversos, ainda entretém os convidados com ousados e divertidos malabarismos com as garrafas.
Se você acha que óculos coloridos e gravatas de lantejoulas são adereços estranhos a casamentos e bodas, o que dizer do pedido feito por um casal à organizadora de festas Marileide Souza: “O padre estava de vermelho, dentro de uma igreja católica fizeram um casamento afro, a noiva estava de vestido normal e o noivo estava com roupas africanas e turbante. No vídeo dos noivos eles pediram para colocar uma abertura na fita que eram labaredas de fogo que se transformavam em coisas estranhas, tipo demônios”, conta.
Gemma Maria Bona, casada há 43 anos, relembra como era seu bolo de casamento, muito diferente dos atuais: “Meu bolo tinha dois andares e no topo tinham dois sinos porque naquela época, em 1965 não havia o casalzinho de noivos, muito menos a noiva carregando o noivo no colo ou puxando ele pelo colarinho”, diverte-se.
Caso você esteja pra casar ou para completar bodas e queira fazer uma festa moderna e diferente, confira as opções nos links.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Jovens da Paz


Livia Marinho

Nos últimos meses muitas notícias envolvendo jovens apareceram na mídia, e a maioria delas tratava de jovens violentos, envolvidos com drogas ou com comportamentos inconseqüentes. Mas se você pensa que todo jovem é assim, está enganado. Existem grupos de jovens que vencem os preconceitos e se dedicam a uma vida correta com uma religião a seguir.
É o caso de Paulo Farinelli, integrante a da igreja evangélica Sara Nossa Terra, que garante que leva uma vida normal como todo jovem, mas segue os preceitos religiosos da igreja. “Eu saio, freqüento boates, namoro e tudo mais. A única diferença é que acredito em Deus e na igreja, e por isso às vezes tenho pensamentos diferentes sobre determinados assuntos”, comenta.
Entre os motivos que levam o jovem para a igreja estão a identificação com os dogmas, a vocação, influência da família, a fuga de problemas, dentre outros. Mas segundo o padre José Benedito o importante é levar os ensinamentos para o dia-a-dia. “Não adianta o jovem achar que vem para a igreja e por isso é uma pessoa boa, se na sua rotina ele trata mal as pessoas ou não tem bons pensamento. Mas ter a juventude inserida na comunidade cristã é muito bom, é sinal de que a igreja está se renovando”, afirma o religioso que já esteve à frente do movimento jovem da igreja de São Judas Tadeu durante mais de 10 anos.
Mesmo com o crescente número de jovens assumindo suas crenças, eles afirmam que ainda existem preconceitos. “Tem gente que nem sabe o que fala, não sabe o que significa ter uma religião. Já fui chamada de crente, beata e de outras coisas, e sempre ouço brincadeiras. Tenho amigos que não se conformam quando eu saio mais cedo da praia porque tenho que ir à missa”, conta Ana Eduarda de Oliveira, que participa do Encontro de Jovens com Cristo da Matriz Cristo Redentor.
Para verificar essa mudança do público que segue uma religião basta observar por exemplo os cultos com bandas de rock, missas com violões e baterias, círculos de orações com muita música. “A gente toca guitarra, faz barulho e louva, essa foi a forma que nós encontramos de dar a nossa cara para a nossa religião e fugir do convencional. Mas também existem os momentos de retiro, de calma e tranqüilidade”, conta Paulo.
A religião também tem o papel de direcionamento, como diz o pastor Fernando Pontes, “Além de mostrar Deus aos jovens, também mostra a eles um caminho bom a ser seguido, para que eles sejam diferentes desses jovens dos noticiários. A religião ensina valores de vida”.

domingo, 25 de novembro de 2007

Emagrecer Comendo Bem

Fabio Milliet

Emagrecer comendo bem é o desejo de 11 em cada 10 pessoas que buscam redução de peso. Perder peso todos querem, mas o que dizer de ter que abrir mão daqueles pratos suculentos e doces saborosos? É possível emagrecer comendo bem sem a necessidade de uma profunda reeducação alimentar?
Sim, não mantenha esperança de que é possível emagrecer abusando de gorduras, carnes, massas, doces, enfim, tudo aquilo que enche a boca de água, mas que é uma armadilha para quem pretende emagrecer.
Este tipo de alimentação é uma armadilha não porque seu consumo vá impedir o emagrecimento, mas sim porque normalmente a quantidade consumida é muito além da necessária para o equilíbrio calórico do organismo. Em outras palavras, você pode pensar sim em emagrecer comendo bem, mas deve, sem dúvida, efetuar uma reeducação alimentar para dosar melhor o consumo de calorias.
Os complementos alimentares podem auxiliá-lo se seu objetivo é emagrecer comendo bem. Note que aqui tratamos dos complementos alimentares que visam oferecer alimentação saudável, não-calórica, mas que oferecem prazer gustativo, ajudando, assim, no equilíbrio calórico.
Por exemplo, os shakes e barras de cereais são excelentes naquela hora que você quer comer um doce ou snack.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Um chá-de-lingerie para noivas modernas

Cândida Serão

Há tempos atrás, antes do casamento, era costume entre os homens organizar despedidas de solteiro. As mulheres também não queriam ficar de fora e organizam os tradicionais ‘chá-de-panelas’ para agaranhar objetos de cozinha e banheiro para a nova casa. Mas hoje em dia há muitas opções para o público feminino. Mulheres modernas desse mundo contemporâneo colocaram as ‘asinhas de fora’, e hoje, se reúnem para o chá-de-lingerie.

Antes do evento a noiva vai até uma loja especializada e escolhe as peças. As amigas compram, e com muita criatividade o circo está armado. “É uma festa, diversão pra todo mundo, muito mais apimentado do que antes”, diz Pabla Terioni, amiga de uma noiva e que escolhia uma peça em uma loja em Ipanema.

Na hora ‘H’, todos prontos, e muitas novidades. A noiva fica vendada e muitas surpresas por vir. No chá-de-lingerie da publicitária Ursula Azevedo, a promoter de eventos, Larissa Oleón preparou os detalhes. “A gente organiza desde o almoço, a decoração com velas, plumas e paetês, até a escolha do modelo para fazer a alegria das solteiras e das casadas”.

É isso mesmo, assim como nos singelos “chá-de-panelas” as noivas pagam uma prenda quando erram o presente, mas que na verdade no de lingerie é exatamente este detalhe que faz toda a diferença. “Quando a noiva erra, além dela ter que responder a perguntas picantes da vida íntima, o modelo fantasiado tira uma peça da roupa, e faz um ‘strip-tease’”, ensina a promoter para as desavisadas. E o futuro marido, sabe dessa farra toda? “Sabe, mas muitas vezes eles ficam com um certo receio e entram na brincadeira e querem ser eles mesmos os modelos”, surpreende Larissa.

Não foi o caso do noivo de Ursula, que mora nos Estados Unidos e só chega ao Brasil duas semanas antes do ‘sim’. “A gente se diverte muito, mas na verdade, o presente é para ele porque na lua-de-mel eu vou estar linda e maravilhosa com as minhas novas roupas íntimas”.

Lixo eletrônico


Martha Ferreira


Você já se perguntou o que fazer com o seu computador que não quer mais? Onde jogá-lo fora? Ou como jogá-lo fora? Muitas pessoas não tem idéia do que fazer quando precisam se desfazer dos seus materiais multimídia, não é só colocar no cesto de lixo que a Comlurb recolhe, afinal não é um o lixo convencional. Pensando nisso a empresa montou um serviço que atende aos consumidores que desejam descartar seus equipamentos.

Na sua página na internet a Comlurb disponibiliza um número de telefone para o consumidor que deseja mais informações a respeito do assunto, como revela a atendente comercial, Shirley Siqueira: “No caso do lixo multimídia caseiro, o cidadão liga para o telefone: 2204-9999 e agenda com um dos nossos atendentes um dia e horário para efetuarmos o recolhimento”, de acordo com Shirley a remoção é gratuita e encaminhada para o lixão de Duque de Caxias, mesmo destino do lixo da cidade.

Esse serviço está disponível apenas para o lixo residencial, as empresas que desejarem fazer a remoção dos equipamentos devem ligar para o mesmo número e verificarem a lista de locais disponíveis, se responsabilizando pelo transporte. A Comlurb lembra que os lugares precisam ser regularizados, não podendo ser depositado em qualquer terreno baldio. No site pode ser achada diversas informações sobre o lixo da cidade, inclusive o que fazer com pilhas e baterias que não podem ser descartadas em qualquer lugar.

O endereço eletrônico é : www.comlurb.rio.rj.gov.br

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

A "night" GLS no Rio de Janeiro


Roberta Zimmermann


O DJ toca os hits do momento na cena eletrônica, são duas horas da manhã e a pista está bombando. Um moreno alto, com cabelos arrepiados, camiseta regata e calça jeans dança há mais de uma hora sem parar até que um loiro não tão alto, com um físico de modelo se aproxima, fala algo no ouvido dele e dez minutos depois eles estão abraçados, se beijando, isso sem parar de dançar. Se você ainda não viu essa cena, não conhece o mundo das boates GLS do Rio de Janeiro, que cada vez mais conquista um público de mente aberta, sem preconceitos e que só busca diversão durante a noite: “Eu freqüentava boates hetero mas detestava o comportamento de certos homens que me pegavam pelo braço ou puxavam, praticamente me obrigando a ficar com eles. Nas boates GLS não tem isso, todo mundo se respeita”, conta a estudante de direito da Unisuam, Rachel Moura.
Muitos como Rachel se enquadram no perfil dos chamados simpatizantes, que são aqueles que, mesmo sendo heterossexuais, têm uma boa relação com o público gay, e freqüentam as casas GLS por que gostam e se sentem bem no ambiente. Além do respeito citado por Rachel, outro atrativo que pesa na escolha são algumas promoções como a de uma casa no Centro da cidade, que oferece bebida liberada para os que pagam a entrada de R$ 20. Gisele, 27 anos, lésbica e freqüentadora dessa boate do Centro, conta como “funciona” a night GLS para quem não é gay: “Muitos casais hetero freqüentam boates GLS em busca de diversão. O comportamento desses casais é normal. Respeitam o ambiente e são sempre muito respeitados”. Gisele questiona se teria a mesma liberdade numa boate hetero: “A maior diferença que eu consigo ver, é o fato de que em boates GLS todos são sempre bem recebidos sem qualquer tipo de preconceito. Você poderia sem problemas freqüentar uma boate GLS com o seu namorado sem ter olhares estranhos, risinhos ou mesmo sem correr o risco de tomar uma surra do lado de fora. Já eu, com a minha namorada, acho que não poderia ter a mesma tranqüilidade se a situação fosse contrária concorda?”.
O chefe de segurança Alysson Santos, 29 anos, gay, cita outros aspectos positivos de boates GLS: “O ambiente é mais limpo, mas seguro, não tem tanta gente bêbada e as músicas são tudo de bom”, afirma Alysson. Por falar em música, a preferência de ritmo do público que freqüenta as boates GLS são as batidas eletrônicas (techno, house, trance...) mas os DJs das casas também tocam axé, pagode, hip hop e funk, tudo para agradar a todos os gostos musicais, numa verdadeira “democracia do arco-íris”.
A média de preço varia pouco entre as boates hetero e as GLS, mas o preço do que é consumido no interior de uma boate GLS é maior do que o preço encontrado nas boates hetero: “O preço de uma bebida, como um energético por exemplo numa boate gay da zona sul é quase o dobro do cobrado numa boate hetero. Eles acham que gay é rico”, explica Alysson.
Uma prova de que as boates GLS têm caído no gosto de todos os públicos é o fato de que vários artistas têm sido flagrados se acabando de dançar nessas boates, como as atrizes Gisele Itié, Viviane Victoretti e o ex-galã de Malhação, Iran Malfitano. Se você também acha que todos têm o direito de fazer suas escolhas e se divertir da forma que quiserem escolha o lugar de sua preferência e curta sua night no animado fim de semana GLS carioca.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Mulheres mais agressivas do que os homens

Lucas Brando

É comum ouvirmos que os homens são mais agressivos do que as mulheres. Mas, também tem se ouvido que as mulheres estão mais agressivas do que os homens. Tem se falado na maioria das vezes que os homens são mais agressivos que as mulheres, que há mais casos de homens agressivos que de mulheres. Ultimamente mulheres estão sendo mais agressivas, devido às mudanças sócio-culturais que vem alterando o comportamento de homens e mulheres. Fernanda Teixeira, Psicóloga, Especialista em Psicologia Clínica e Especialista no atendimento a casais e famílias não concorda em relação a questão da agressividade das mulheres e diz que a mulher atualmente está conquistando o mesmo patamar social e econômico que o homem se encontra:
-Não concordo. Historicamente as mulheres não podiam votar, não podiam escolher com quem casar e eram um objeto de troca e aliança entre as famílias, as mulheres não podiam expressar suas opiniões e sentimentos com independência e autonomia eram submissas. Atualmente as mulheres ocupam um outro lugar social, cultural e econômico em relação às décadas anteriores. Nas famílias menos favorecidas a mulher exerce uma autoridade familiar que pode ser chamada de agressividade feminina, segundo o modelo patriarcal, no qual o homem domina, já que a realidade desta mulher é sustentar financeiramente sua família. Essa agressividade está relacionada a competitividade. A emancipação feminina, as pílulas, e principalmente a industrialização contribuíram muito para o desenvolvimento da mulher e da sociedade para com as mesmas. Na minha opinião, as mulheres não são mais agressivas do que os homens, é uma questão sócio-cultural.
Já a professora Norma Nascimento, professora da disciplina Produção e Edição em Telejornalismo da UniverCidade, afirma que a mulheres hoje em dia não dependem de ninguém para resolver os seus problemas:
- Eu acho que as mulheres estão tomando atitudes mais masculinas por exigência do mercado de trabalho e porque hoje em dia as mulheres estão cada vez mais independentes e precisam, muitas vezes, arcar com todas as responsabilidades pelo sustento das suas famílias. Essa "masculinização" feminina tem um lado muito perverso, porque as mulheres acabam levando para sua vida pessoal a mesma forma como se comportam no trabalho. E as estatísticas estão aí mostrando que hoje as mulheres possuem os mesmos problemas de saúde dos homens: altos índices de estresse e problemas cardíacos.
O Aluno Gustavo de 22 anos e que está no quinto período da UniverCidade e mora de Ipanema diz que a mulher tinha um papel de submissão ao homem e que hoje as mulheres conseguem ocupar cargos que antigamente só os homens conseguiam:
-As mulheres têm tomado um posto mais presentes efetivamente na sociedade. Durante boa parte do século passado a mulher tinha um papel de submissão ao homem, tanto no trabalho quanto em casa, no dia a dia familiar. Hoje a mulher tem um papel tão importante quanto o do homem na sociedade, ocupando os cargos que antes eram apenas dos homens, como o de trazer a renda familiar.
A estudante Anne Caroline, de 21 anos, quinto período da Universidade, e que reside no bairro de Botafogo acha que as mulheres vem suportando menos a violência:
-Eu acho que ultimamente, as mulheres têm suportado menos a violência. Antigamente as mulheres apanhavam e não denunciavam porque tinham medo de perder a fonte de renda, o marido e até de apanhar mais por ter denunciado. Hoje em dia, com leis que reprimem a violência contra a mulher como a lei Maria da Penha, por exemplo as mulheres se sentem mais seguras e por isso denunciam.
A Lei Maria Penha foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e em 7 de agosto de 2006 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva; dentre as várias mudanças promovidas pela lei está o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.

Clique aqui para saber mais sobre a Lei Maria da Penha

Mimado,eu?

Thais Thimoteo

Quem nunca ouviu dizer que filho único é mimado demais? Pois é, em pleno século XXI está teoria já está caindo por terra. Crianças que não possuem irmãos, já não são mais chamadas de egoístas e presunçosas.

Uma pesquisa realizada na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, feita com 360 jovens entre 15 e 19 anos de Porto Alegre, mostrou que filhos únicos apresentavam melhor rendimento escolar do que os que tinham irmãos, e ingeriam menos bebidas alcoólicas. Com relação à vida social, tanto filhos únicos quanto crianças com irmãos tinham hábitos semelhantes.

Esta é uma boa notícia, tendo em vista que, segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as famílias brasileiras, estão tendo em média, menos de dois filhos.
Porém, para os pais que possuem apenas um filho, é bom ficar de olho no comportamento e na educação da criança. Quem alerta é a psicóloga Vanessa Portão do CMA-Consultório de Médicos Associados. “Por ser, como o próprio termo diz, 'único', ele é visto como especial o que pode dificultar a socialização com outras crianças e adultos” afirma.
Mãe de Davi, de 8 anos, Silvia Andrade, jornalista, sabe bem disso. “Às vezes, exagero e dou tudo o que ele quer”, afirma. Para não mimar demais o menino, ela aconselha que ele divida tudo o que tem, seja um doce ou um brinquedo, com os coleguinhas.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Jovens casais, jovens pais


Priscilla Nascimento


Antigamente, ficar grávida antes de se casar era motivo de vergonha para as meninas e suas famílias. Mas isso mudou, e o número de adolescentes e jovens que engravidam cresce assustadoramente em todos os lugares e classes sociais.

O alto número de jovens grávidas demonstra uma certa banalização do sexo e dos aspectos que o cercam. A alguns anos, a gravidez na juventude era associada a falta de informação, mas hoje os jovens sabem muito sobre o assunto e mesmo assim não se protegem.

Luiz Octávio tem 24 anos e acabou de se tornar pai pela primeira vez, apesar de estar muito feliz com a chegada de Lucas, ele assume que “ se pudesse esperaria um pouco mais, ter um filho é maravilhoso mas exige muita responsabilidade, afinal agora tem uma pessoinha que depende de mim. E além de tudo, mudou um pouco o meu relacionamento com a minha namorada, a gente amadureceu uns 10 anos, e encaramos nosso relacionamento como um casamento mesmo”.

Infelizmente não são todos que pensam dessa forma, a gerente de loja C.G. ficou grávida aos 20 anos, hoje seu filho tem 17, mas ela lembra que na época em que engravidou “era muito imatura, e a gravidez não foi planejada. Eu estava em uma fase de sair e curtir com as amigas, já cheguei ao cúmulo de sair para uma boate, levar o meu filho ainda bebê, deixá-lo no banco de trás do carro e pedir para o segurança do lugar para ficar de olho nele a noite toda enquanto eu me divertia”.

Fatos como esse são constantes, pois na maioria das vezes a gravidez na juventude é indesejada, precoce e não-planejada, e por isso as meninas não entendem a responsabilidade que envolver ter um filho. Muitos psicólogos acreditam que se os adolescentes tivessem mais informações em casa e na escola, o alto índice de aborto e gravidez precoce seriam reduzidos pela metade, uma vez que pesquisas mostram que cerca de 40 % das meninas engravidam pela segunda vez em menos de um ano após o nascimento do primeiro filho.


Fontes:





sábado, 10 de novembro de 2007

Concentre-se e aprenda mais

Juliana Cabral

Você costuma perder o foco enquanto estuda para provas? Tem mania de desviar a atenção quando precisa se concentrar em alguma matéria? Distrai-se facilmente enquanto lê um texto? Isso pode render-lhe grandes frustrações no futuro. A falta de concentração é um problema sério na hora de estudar. Ela prejudica o aproveitamento do tempo e diminui consideravelmente a capacidade de aprendizado.

A concentração é uma habilidade que pode ser adquirida por qualquer pessoa. Especialistas garantem que é possível controlar a atenção e, com isso, potencializar os estudos basta fazer bem o que se propõe realizar em determinado momento. O estudante Ronaldo Vasconcelos diz que obteve melhor rendimento nos simulados do cursinho quando não se cobrou resultado. “Estudei sem pensar em notas.”

Cada um, individualmente, pode perceber o que lhe tira a atenção na hora do estudo. Ansiedade, nervosismo e estresse são os fatores que mais acarretam esse tipo de problema. Descobrindo a falha, é necessário realizar exercícios básicos de relaxamento físico e mental. Alongamento, rotação de cabeça, flexibilização dos braços, pernas, mãos, dedos e respiração são exercícios que relaxam fisicamente e podem evitar ou reduzir a falta de concentração. Já o relaxamento mental pode ser feito através de dois exercícios: o vazio mental e a imagética. O primeiro propõe afastar mentalmente todas as preocupações, passando-as para segundo plano nesse momento. Após alguns minutos, gradualmente, a mente deve ficar completamente descontraída e em branco. Já a imagética, baseia-se na imaginação. Essa técnica sugere que o aluno imagine um lugar paradisíaco e construa em sua mente todos os componentes deste lugar.

Se a falta de concentração persistir após a realização das técnicas de relaxamento e respiração, é aconselhável a procura de um psicólogo para que sejam realizados todos exames específicos que detectam a hiperatividade e o déficit de atenção. Transtornos neurobiológicos têm como sintoma primordial a atividade motora excessiva que se caracteriza por sinais claros e repetitivos de desatenção, inquietude e impulsividade.


quinta-feira, 1 de novembro de 2007

A segunda chance

Rodrigo Abreu


Real, irreal. Como você classificaria o mundo virtual? O Second Life é um ambiente virtual e tridimensional que muitas vezes faz o usuário – ou jogador – realizar sonhos e fantasias tão distantes em seu cotidiano, que há quem o observe com atenção.

“É uma coisa tão incipiente ainda (...) não vejo o jogo como um entretenimento muito diferente daqueles que gostam de comprar livros ou cd´s, como é o meu caso. Ao longo dos meus 44 anos eu já posso dizer que passei por algumas revoluções tecnológicas, e daqui a pouco, poderemos dizer se realmente o Second Life é uma revolução, se emplaca.” - divaga o apresentador Zeca Camargo, em palestra sobre a plataforma para estudantes universitários.

O jogo simula alguns aspectos da vida real e social do ser humano. Dependendo do tipo de uso pode ser encarado como um jogo, um mero simulador, um comércio virtual ou uma rede social.
Para jogar cada usuário cria um avatar – nome dado aos personagens, similar ao nickname dos chats tradicionais – e após o cadastro o jogador pode andar pelas várias ilhas já criadas. O avatar é literalmente jogado no mundo e a partir daí é tentar se virar. Trabalhe para ter dinheiro, converse com as pessoas para ter amigos e se quiser se engajar em partidos políticos, lá também tem como. “Nosso objetivo é agregar jovens inteligentes, atualizados e cultos. Não somos o primeiro partido político a ter sede no Second Life. O partido republicano americano e partidos alemães já aderiram a plataforma” – Rodrigo Dantas, Deputado Estadual do Democratas.

Esse ambiente virtual tem recebido ultimamente muita atenção da mídia internacional, principalmente as especializadas em informática. Pois o número de usuários cadastrados e também os ativos – aqueles que gastam dinheiro real – têm crescido significativamente, e ainda cresce de forma exponencial. Hoje já são mais de 8 milhões de usuários em todo mundo, no Brasil, 400 mil pessoas já aderiram.

Tanto crescimento em tão pouco tempo, já cria oportunidades reais e vem alavancando a vida de muita gente. A demanda por profissionais especializados em modelagem 3D é cada vez maior. Hoje é muito mais simples e barato encontrar cursos que viabilizem esse especialização.

“Cada vez mais vagas aparecem para os trabalhos diretos e indiretos proporcionados pelo Second Life. Isso é ótimo” – diverte-se o designer João Simi.

Mas para aqueles que só se interessam em curtir o que esse mundinho tridimensional tem a oferecer, é necessário tomar alguns cuidados. A possibilidade de gastar dinheiro real, através de débitos no cartão de crédito – no jogo, existe uma cotação similar a do dólar. O dinheiro real é transformado em Linden Dólars, a moeda local – requer um certo grau de discernimento. A professora de filosofia Luciana Cunha explica: “ É possível com pouco dinheiro real o usuário comprar muitas coisas no mundo virtual, como ilhas, carros e mansões. Esse facilidade pode fazer com que as pessoas percam a noção do que é vida real e do que é vida virtual.”

A jogabilidade do Second Life é interativa com quase todos os objetos do cenário, principalmente aqueles que são colocados ali especialmente para ser usados pelas outras pessoas, como fontes de distribuição de jornais, revistas, freebies, e outros. O Second Life é em primeira pessoa, mas não tem a mesma jogabilidade de outros jogos menores em primeira pessoa que não são em LAN, mas isso é compensado pelas inúmeras coisas que ele pode fazer no mundo virtual. Ao aumentar o zoom, o modo de jogo é diferente, o avatar deixa de aparecer na tela, e é substituído por um pequeno alvo, o que aumenta o manuseio de muitos objetos, como armas, por exemplo.
Ainda não há informação de delitos e de existência da força policial no Second Life. Tomara que ao menos em alguma vida, os cidadãos não precisem se preocupar com isso.

Consumistas assumidos

Thais Thimoteo
Nos últimos tempos a velocidade com que a tecnologia tem se renovado é impressionante. Por conseqüência deste efeito, surgiu um novo tipo de consumidor, os viciados por novidades.

Eles aguardam ansiosamente um novo lançamento de celulares, ipod´s, notebooks e uma infinidade de outras tecnologias, que a cada semana surgem com recursos mais modernos e personalizados.

A publicitária Fernanda Guimarães é uma destas consumidoras que “respiram” tecnologia. “Eu compro um celular logo no lançamento, mas já pensando no próximo aparelho, que com certeza terá mais recursos. Ao total devo ter uns 4 celulares em uso, e mais uns 3 que ficaram “obsoletos” e parados lá em casa.” admite Fernanda.

Segundo Rui Barbosa, professor de Ciências de Consumo da Faculdade São José, os consumidores de tecnologia de ponta já representam cerca de 20% da população brasileira. Porém ele também adverte que muitos destes equipamentos vão parar no lixo, e podem causar danos ao meio ambiente. “É importante termos a responsabilidade sobre o lixo eletrônico, que produz material tóxico.”

Mais aí vai um alerta, o “viciado” por tecnologia pode sofrer de um distúrbio chamado tecnoestress, e costuma apresentar como sintomas, dores de cabeça, transtornos gastrintestinais, angústia, irritação, isolamento, entre outros. Portanto, fuga do excesso e consuma tecnologia moderadamente.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Uma nova geração de mulheres

Thais Thimoteo
As mulheres estão sempre mudando e se modernizando, a prova disto é o surgimento de uma terceira onda, uma nova classificação da atitude feminina, as mulheres andróginas. Em pleno século XXI, mais arrojadas, a nova geração de mulheres corteja homens, são chefes-de-família, mas ainda espera o príncipe encantado.

Elas acreditam que um dia serão felizes para sempre, como num conto de fadas. Mas, enquanto isto não acontece, vão à luta e vivem cada experiência livres e sem culpa.

“Esta terceira geração, que foi antecedida pelas avós, que cuidavam apenas da casa e dos filhos, e pelas mães que já caminhavam a passos largos na luta pela igualdade de direitos entre os sexos, não foi criada para serem apenas donas-de-casa, e sim para traçar caminhos cada vez mais promissores no mercado profissional, esta mudança veio naturalmente” afirma a psicóloga e antropóloga Fabiana Scaranza.

Fabiana explica que o termo andrógina se originou do mito do andrógino, citado por Platão no clássico, O banquete. Os andróginos eram seres superiores aos humanos, e dotado dos dois sexos. Além disto, eram providos de força e agilidade sobre-humanas.
Com estas transformações, as mulheres se sentiram mais seguras e independentes para mudar até o modelo de etiqueta sexual. A mulher andrógina corteja homens sem pudor, transa sem compromisso e até têm curiosidade de flertar com o bissexualismo, tudo isso sem a mínima culpa e constrangimento.
Apesar destas características ultramodernas, elas não perdem a vontade de ser mãe e encontrar o homem perfeito, desejos tradicionalmente femininos. A frase de ordem desta terceira geração é harmonizar vida pessoal e carreira. “Nossa geração briga para ser mãe, trabalhar, estudar e se divertir livremente. Tudo ao mesmo tempo” sintetiza a jornalista Carolina Martins.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

O passado glorioso

Cristiano Freire
Os quatros grandes times do Rio de Janeiro resolveram reviver o passado. Em uma tentativa de aumentar as vendas de produtos, Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo recriaram réplicas de seus uniformes de décadas passadas. O sucesso de vendas foi absoluto este ano, resgatando uma época que já passou e revivendo ela por outra geração.
De acordo com a consultora de moda Senai-Cetiq Andréa Brito, existe uma razão pela qual essas camisas antigas se tornaram sucesso de vendas. "O comportamento das pessoas é um passo muito importante para compreender o surgimento de uma nova tendência. Nesse caso específico das camisas de times de futebol, é um comporatmento de nostalgia dos torcedores mais novos e de orgulho dos mais velhos que lembram de uma época que era muito diferente e que passou. Uma maneira de lembrar uma época é a moda. Esse comportamento não é referente só ao futebol. A moda fashion últimamente lançou modelos de roupas dos anos 80 que desfilou nas passarelas de moda mundo a fora ano passado e faturou milhões para a indústria da moda.
Conversei também com o consultor de marketing esportivo João Henrique Areias sobre a origem dessa idéia. Ele fala que o idealizador desse projeto foi feliz, pois o sucesso foi absoluto. “Quando alguém cria uma idéia e dá certo, é muito fácil dizer depois que aconteceu. Na minha visão, são dois passos fundamentais no marketing esportivo: primeiro você criar uma idéia que não existe no mercado e segundo você executar com excelência. O que eu quero dizer com isso? Estudos, análises do publico alvo, investimentos para fazer pesquisas, ou seja, a razão pelo sucesso não foi a sorte, teve toda uma equipe ou pelo menos alguém elaborando aquilo. Acredito no sucesso de vendas porque as camisas lembram épocas passadas vitoriosas de suas equipes quando na realidade atual os times cariocas já não vem bem a muito tempo. É uma maneira de resgatar o que ficou de bom no passado. Os clubes perceberam esse comportamento dos torcedoresem resgatar o passado e botar no presente como forma de prestigiar a história do clube e o resultado foi esse".

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

As dietas da moda funcionam?

Jane Carvalho
Será que as dietas "milagrosas" funcionam? Novas dietas surgem todos os dias. Essas dietas garantem a perda de peso rápido, desde a dieta da sopa a dieta do doutor Atkins.

As dietas da moda prometem a perda rápida de peso sem sacrifício. Em geral elas funcionam, entretanto são extremamente perigosas.
Temos a dieta de Beverly Hills que recomenda comer apenas frutas, certamente com a restrição de todos os outros alimentos, acontecerá a perda de peso, mas também a perda de vitaminas e nutrientes que serão inevitáveis.
Tem a dieta da lua, que não tem qualquer embasamento cientifico, tem a do tipo sanguíneo, a do chá, dos shakes, das sopas, das cores, da USP, tem até a dieta da lombriga e outras, e a mais famosa é a dieta do doutor Atkins que permite o consumo livre de proteínas e gorduras e proíbe os carboidratos e os açucares. A dieta da proteína do doutor Atkins é perigosa, pois pode elevar o nível de colesterol o que provoca doenças cardíacas.


A endocrinologista Elizabeth Paiva diz "que ninguém consegue manter uma dieta maluca por muito tempo, essas dietas são nocivas à saúde, uma vez que o indivíduo sofre o efeito a sanfona".
Segundo a doutora Elizabeth, "é melhor seguir a velha e boa dieta, que para emagrecer é necessário ingerir menos calorias e gastar mais energia. Óbviamente seguindo uma dieta equilibrada e saudável com a prática constante de exercícios o indivíduo emagrecerá". Conclusão as dietas da moda não funcionam.








A volta da cintura alta


Jane Carvalho


Valoriza o corpo da mulher ou remete ao brega? Durante muito tempo à mulher estava acostumada a usar roupas de cintura baixa, deixar o umbigo amostra era sinônimo de sensualidade.E a moda resolveu escondê-lo estranho ou não é a nova tendência.


A moda muda o tempo inteiro, o que é brega hoje, amanhã pode ser atual, enfim ocorre de forma cíclica. Os anos 70, por exemplo, a cintura baixa era exaltada por causa da geração hippie que abusavam da calças saint-tropez.
Nos anos 80 a cintura subiu novamente e a partir da década de 90 a cintura alta desapareceu completamente e depois de15 anos esquecida, os estilistas apostam forte na tendência da cintura alta.
Fabiana Souza estilista da loja CbcA- lojas de roupas femininas da baixada fluminense - afirma “ Não são todas as mulheres que podem usar a cintura alta, como por exemplo as brasileiras que possuem o quadril largo e o uso da cintura alta acentua o quadril, por isso não creio que esta tendência pegue por aqui. Mas elas ficam um charme, naquelas que podem usar.”

A forte tendência deste verão será os jeans de cintura alta que podem ser shorts, saias ou calças. Se vai pegar por aqui não sabemos, mas o mundo já aderiu à cintura alta e as esguias podem comemorar. Como tudo no mundo da moda vive em eterna mudança que volte a cintura baixa para a felicidade das brasileiras.

Mulheres modernas: iniciativa na hora do prazer

Paula Braga

Elas estão topando qualquer negócio. As mulheres tomam a iniciativa quando o assunto é prazer. Estão freqüentando os sex-shops, tornando-se o público alvo de lojistas especializados no setor.

Com menos medo de expor seus desejos e rompendo tabus, elas procuram variar e tomam a iniciativa na hora da sedução. E quando tomam a iniciativa, nada como apimentar a relação com o parceiro.
“A mulher sempre teve vontade de incrementar a relação, mas nunca teve autorização, sempre foi imposta pelo homem. Sempre houve o mito de que o homem necessitava de sexo, quando na verdade é de igual pra igual”, explica a sexóloga Sandra Baptista.

Diante disso, a procura pelos sex-shop tem sido grande. Karen Ferreira, gerente da loja A2Ella, uma das pioneiras do mercado, afirma que “quem quer apimentar a relação é a mulher. Elas adoram fazer novidade, velas, pétalas de rosas, espartilhos. A mulher quer inovar e mostrar que ela pode, que ela acontece”.

Para seduzir o parceiro, Sandra recomenda que a informação é fundamental. “Tem que conhecer bem o seu parceiro, mostrar pra ele o que quer, e saber como propor. Há homens que rejeitam a mulher só por que elas querem trocar de posição. Então tem que ser com cautela, com uma massagem, aí você começa a propor o que quer”.

Viagra deixa os homens mais carinhosos

Jane Carvalho


Boa notícia para as mulheres, o remédio Viagra além de garantir ereção deixa os homens mais carinhosos. Uma pesquisa feita na Universidade de Wisconsin nos Estados Unidos comprovou que o remedinho azul é capaz de deixar o homem mais amoroso.

O estudo foi realizado em ratos, percebeu que o Viagra aumenta a liberação da substância chamada oxitocina. A mesma substância é encontrada frequentemente durante a amamentação e nos casais apaixonados.
O ginecologista e sexólogo Walter Raposo Carvalho diz: “não podemos confirmar se o efeito será o mesmo no homem, uma vez que testaram apenas em ratos, mas o processo comportamental causado pelo Viagra por si já induz a euforia graças ao seu efeito e com isso o homem sente-se seguro, com auto-estima e bom humor - o que pode ocasionar um natural estado de felicidade que libera com certeza a oxitocina e consequentemente ficam mais carinhosos”.

Independente dos resultados, o Viagra só deverá ser usado em caso de disfunção erétil e com prescrição médica. Medicamentos indicados para disfunção erétil não garantem ereções espontâneas e sim a facilitação de uma resposta ao estimulo.
Verdade ou não, se o Viagra proporcionar o bom desempenho sexual e ainda tornar o homem mais carinhoso e sociável, as mulheres agradecem.