quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Idosos na internet

Bernardo Botelho



Nos últimos quatro anos, o número de idosos que utilizam a internet cresceu consideravelmente de 122 mil para 265 mil, correspondendo a 1,48% dos usuários da internet brasileira. O medo, a ausência de conteúdos específicos, a escassez de recursos financeiros, a falta de conhecimentos ou a inadequação do equipamento são algumas justificativas que fazem com que o estímulo da família seja fundamental para a iniciação à internet. “Meus netos que me mostraram um computador pela primeira vez, achei que nunca fosse aprender, mas com pouco tempo de prática pude desfrutar dos prazeres da internet, e hoje já converso com eles pelo MSN.” – disse Thereza Mello, 67 anos, moradora de Copacabana.


Os idosos “descobriram” que a internet tem várias utilidades. Alguns utilizam o Orkut, Msn, Skype – o mais popular para os idosos, porque permite o tráfego de voz via internet, além de ser uma alternativa muito útil ao telefone, pois seu custo é bem menor. Além de aprender coisas novas, o fato de se comunicar com parentes e amigos é fundamental para que o número de pessoas da terceira idade utilizadores da internet cresça cada vez mais.


Sites especializados sobre o assunto também surgem acompanhando o crescimento. Sites que pretendem incluir os idosos na era digital com notícias voltadas para as pessoas da terceira idade, com conteúdos especializados como cursos virtuais, compras, jogos, salas de debate, bate-papo, bibliotecas virtuais e até namoro, tudo para que os idosos se sintam à vontade com os recursos que a internet proporciona. Apesar de a internet estar sendo cada vez mais difundida entre os idosos, ela ainda não substitui velhos hábitos da terceira idade. “Mas na hora da novela eu deixo o computador pra eles usarem (risos)” – brinca Thereza.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Fast-Food Japonês, a nova febre no Rio de Janeiro


Carmen Cerqueira


Os restaurantes fast-food de comida japonesa são o novo ponto de encontro entre os jovens. No cardápio, konis de camarão, atum e salmão, mais conhecidos como Temaki. O formato é igual ao de uma casquinha de sorvete, envolvido com algas. O recheio é feito com arroz, pepino, manga, abacate e o seu peixe favorito. Além disso, oferecem alguns doces também.
O sucesso vem da rapidez e do preço. Em outros restaurantes, o preço médio de um Temaki, ou Kone, é de R$25 reais. Nas redes de fast-food japonês, como a Koni Store em Ipanema, as pessoas pagam em média R$6,50. O público é variado, mas os jovens são a maioria. Nos intervalos das aulas ou como ponto de encontro entre os amigos, a rede de fast-food é o lugar certo. A Estudante de Direito Carolina Penna, mora em Ipanema e é uma freqüentadora assídua do restaurante. “Adoro vir aqui com os amigos. O atendimento é rápido e o preço é bem melhor. Moro aqui pertinho e quase todo dia passo aqui para comer um Kone de camarão.”

Para quem quiser saborear os Konis, aí está o endereço de um dos restaurantes em Ipanema. Koni Store, Rua Maria Quitéria nº 77.

Bom apetite!

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Tocadores de música x individualismo


Gustavo Cordeiro
Uma cena comum em Amsterdã: os metropolitanos cheios de gente, cada qual com seu aparelhinho conectado aos ouvidos, ignorando seu companheiros de viagem. A mesma cena se repete em Nova York, São Paulo,Rio de Janeiro e em quase todas as grandes cidades do mundo.
Desde a invenção do sterobelt, em 1972 pelo germano-brasileiro Andreas Pavel, o mundo viu muitos tocadores surgirem, até chegarmos nos modernos “mp3 players”, capazes de armazenar milhares de músicas em formato digital (mp3), em minúsculos aparatos. Além de cada vez mais música, em tamanho reduzido, os preços caem a cada dia, o que ajuda na popularização dos tocadores.
Mas seria só o preço o responsável pela popularização? Segundo o psicólogo Armando Magaldi o preço é um fator secundário, pois a individualidade é uma meta a ser atingida pelo “American Way of Life”, o estilo de vida americana que prega o desenvolvimento individual, onde o homem deve lutar pelo seu sucesso, independente do que se passa com o próximo.
A opnião de Magaldi, de que esse fenômeno é influencia norte-americana é corroborada na monografia de Frederick van Amstel, que diz: "O tocador de músicas iPod... é hegemônico em Nova Iorque mas não em Hong Kong, onde a música é considerada pelos seus habitantes como uma forma de expressão de pertencimento a uma comunidade" (Amstel, Frederick van, Curitiba, 2006).
A moda atinge algumas cidades de forma tão agressiva, que em Londres foi proibido o uso dos tocadores em locais coletivos, como teatros, halls de edifícios e coletivos, mas alguns jovens ainda insistem em usá-los, transgredindo a lei.

As crianças não são mais as mesmas



Roberta Francalacci

As crianças de hoje em dia são bem diferentes das que se via há trinta anos. Antigamente a garotada só queria saber de jogar bola, correr pelas ruas e praças, brincar de bolinhas de gude e botão. As meninas gostavam mesmo de brincar de casinha com suas bonecas, fazer comidinha, enfim era muito diferente do que se vê nos dias de hoje.
Com a violência urbana que cresce incessantemente, os pais ficam com medo de deixar seus filhos brincarem nas ruas e acabam procurando alternativas para que os pequeninos se divirtam dentro de casa, com total segurança. Dessa forma as crianças que não moram em casas ou em condôminos grandes, que possuam áreas de lazer, como parquinho, campo de futebol e piscina, acabam passando muito mais tempo em casa, brincando em seus quartos, jogando videogames, navegando pela internet, assistindo vídeos ou ligadas na TV durante horas do dia.
Segundo a professora da escola Mater, Mônica Ribeiro essa era tecnológica, com jogos sofisticados, sites na internet destinados às crianças, entre outros artefatos tecnológicos, ajudam a desenvolver o lado intelectual dos pequenos, que inclusive atualmente vem demonstrando maior esperteza e amadurecimento. Para Mônica as crianças de hoje são menos inocentes, aprendem mais rápido e pode-se até dizer que são mais inteligentes.
Mas a professora afirma que por mais modernas e evoluídas que sejam as brincadeiras, todas as crianças precisam fazer atividades físicas, principalmente em grupo, brincar com outras crianças , ir a parques e a festinhas de aniversários, brincar com jogos, enfim ser criança de verdade. E os pais também precisam estar atentos para não deixarem as crianças perderem essa fase da vida. Eles devem estar sempre presentes, brincando com seus filhos.

Jovens bebem a partir dos 13 anos





Lucas Brando



Uma pesquisa elaborada pela Universidade Federal de São Paulo e a Secretaria Nacional Ant-Drogas, foi feita entre jovens e adultos por todo o país, dos quais 661 com idade de 14 a 17 anos. Os pesquisadores constataram que a cerveja e o chopp é a preferência dos brasileiros, sendo 61% do consumo. Em segundo lugar aparece o vinho com 25% seguido pelas bebidas destiladas(cachaça, uísque e rum, e etc..) com 12% e os refrescos do tipo ice com 2%.
Com base nesta pesquisa, Ana Cristina Waissman ,que foi formada em psicologia pela Universidade Santa Úrsula, trabalha há 25 anos como psicóloga e afirma que o alcoolismo não tem cura.
"Não tem cura. O Indíce de alcoolismo está aumentando cadê vez mais. Pra se ter uma idéia, há 70% de alcoolotras nas capitais do nosso país" disse a psicóloga.

Para tentar dimunuir o número de alccólotras, o governo brasileiro vai limitar as propagandas. A psicóloga declarou a medida do governo é uma das medidas necessárias para medir o controle. Ela acrescentou :
“O governo deve fazer um controle regumentar para coinscientizar as pessoas” , disse Ana Cristina.
Valdecir, porteiro de um prédio localizada na zona sul do Rio de Janeiro, trabalha há 6 anos e foi o prédio que ele trabalha atualmente foi o seu primeiro emprego como porteiro. Antes de ele ser porteiro ele foi Fuzileiro Naval. Ele concorda com a decisão do governo de limitar a propaganda.
“Concordo. Eu acha que as bebidas alcólicas deveriam ser proibidas para menores de 18 anos para parar de fumar, beber e etc.....” disse ele.
A infância dele ficou muito marcada porque o pai dele era alcoólotra e disse que até aos 13 anos a vida de Valdecir era um inferno , principalmente dentre do seu cômodo. O pai dele resolveu ir para AA(Alcoólicos Anônimos)que a AA deu muito apoio ao seu pai e antes de ir procurar ajuda ele se converteu para a religião evangélico. O pai dele , que é analfabeto, se recuperou e hoje em dia tem uma vida mais sosegada. Segundo Valdecir, o salário do seu pai é um pouco maior do que o de Valdecir. E o trabalhador Valdecir aconselha e alerta o seguinte:
“ A bebedia só causa destruição. O vício é a porta da dependência. Hoje, o meu pai já foi curado devido a Igreja Evangélica e do Alcoólicos Anônimos.
Clique aqui para saber mais









domingo, 26 de agosto de 2007

Capoeira no mundo

Ana Carolina Rocha


A capoeira é uma expressão cultural que mistura esporte, luta, dança, cultura popular, música e brincadeira.
Desenvolvida por escravos africanos trazidos ao Brasil e seus descendentes, é caracterizada por movimentos ágeis e complicados, feitos com frequência junto ao chão ou de cabeça para baixo, tendo por vezes uma forte componente ginástico-acrobático. Uma característica que a distingue de outras lutas é o fato de ser acompanhada por música.
A capoeira foi desenvolvida pelos escravos do Brasil como forma de resistir aos seus opressores, praticar em segredo a sua arte, transmitir a sua cultura e melhorar a sua moral.
Em 1937, Mestre Bimba consegue licença oficial que o autoriza a ensiná-la no seu "Centro de Cultura Física e Capoeira Regional”, a primeira do gênero,
A partir daí, a capoeira sairia das ruas e passaria a ser praticada no interior das “academias”, como ficariam conhecidas as escolas de capoeira.
Existem muitos tipos de capoeira, Angola, Regional, Senzala e etc...
E hoje em dia a capoeira é praticada no mundo todo, não só no Brasil. Muitos mestres vão para Europa, Estados Unidos e até Japão para ensinar capoeira.
“ Conheci a capoeira aqui na França e me apaixonei, é mais do que um esporte. Gosto da musica, da ginga e da filosofia.
Faço capoeira três vezes por semana, e uma vez por ano vou para Salvador treinar na academia do mestre Bimba.”


sexta-feira, 24 de agosto de 2007

A solução para quem tem medo de dentista

Fernando Tanus

Fobia significa medo mórbido. Há pessoas que têm fobia de elevador, avião, água, altura e também de dentista. Se você é um dos que treme só de pensar em se sentar naquela cadeira inclinada, ouvir o irritante barulho daquela serrinha, e vive adiando a ida ao dentista, pode ser que haja solução para seu problema. Chama-se óxido nitroso, popularmente conhecido como gás hilariante.


O óxido nitroso oferece algumas vantagens em relação aos outros sedativos “Ele é um sedativo inalatório com o mesmo princípio de ação dos outros sedativos, porém seu início é rápido e há o que chamamos de reversibilidade, isto é, o fim de seu efeito cinco minutos após desligado” diz o odontopediatra, Guilherme Neder.

Não há efeitos colaterais, uma vez que o gás não se liga a nenhuma substância e nenhum órgão do corpo, daí a sua reversibilidade. Estudos mostram que o grau de satisfação dos pacientes é de 90%. Portanto, se há anos você vem adiando aquela visita ao dentista para o mês que vem, procure um profissional que faça uso de óxido nitroso e marque uma consulta. Com o uso desse gás seu medo se dissipará rapidamente, e, ao final da consulta, você poderá voltar para casa tranqüilo, já que não mais estará sob efeito do gás. E o melhor de tudo, com seus problemas dentários resolvidos e sem medo de voltar ao dentista.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

A Nova Era do Rádio


Luciana Costa

Nem celular, nem Pager. A novidade do momento é o Rádios da Nextel, uma nova empresa que chegou ao mercado de forma inesperada e inovadora.
A nova tecnologia que chegou ao Brasil tem feito a cabeça de muitas pessoas, desde jovens até altos executivos, que trocaram operadoras já conhecidas do nosso cotidiano por essa nova sensação. Porém algumas pessoas preferem não entrar na nova moda por enquanto, pois alegam que o rádio só é vantajoso para grupo de pessoas. Uma das grandes vantagem de ter um Rádio da Nextel, seria que o cliente fala gratuitamente com outros Nextel de qualquer cidade. Apesar de não ter uma grande variedade de aparelhos, essa mania virou febre no Brasil.
Agnes Vieira, 20 anos moradora de Laranjeiras, Zona Sul do Rio de Janeiro, confessa que quer comprar um nextel pois todos seus amigos tem um rádio, e como ela adora falar ao telefone, poderá utilizar o serviço gratuitamente, já um outro entrevistado, Rodrigo, 25 anos não vê nenhuma vantagem no serviço, pois a maioria dos seus amigos possuem celular convencional, sem rádio, então ele nos diz que para comprar dessa tal maneira não tem vantagem já que a ligação do rádio para celulares de outras operadoras sai bem mais caro.
Feita uma pesquisa no Centro do Rio de Janeiro, entre os dias 21 e 23 de agosto, foi verificado que a maioria dos brasileiros adoram aderir novas modas, então em um simples passeio nas ruas do Rio de Janeiro, por exemplo, foi visto diversas reações em relações aos rádios. Algumas reações bastantes inusitadas são as pessoas que não se incomodam com a pessoa do lado e falam a vontade no viva-voz do aparelho achando que estão em casa, e não se importanto com o próximo, mas também tem os discretos. Foi verificado também, que as pessoas que não tem rádio Nextel, porém falam do celular convencional da maneira que se fala no rádio, estranho né? Pois é uma das modas no Centro do Rio.

Contudo, resta saber se essa sensação irá durar o tempo que dura os telefones moveis dos quais já estamos acostumados, ou será apenas mais uma moda para os brasileiros.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Renovação na orla gera discussão

Amanda Farias

O cenário ainda é o mesmo, mas o visual está cada vez mais moderno. A implantação de novos quiosques na Avenida Atlântica, em Copacabana, trouxe benefícios com a geração de empregos junto de beleza e sofisticação em uma das mais bonitas praias do Brasil. Porém, apesar de todo requinte, há quem não se arrisque a conhecê-los.
Uma das causas para a reforma dos quiosques foram os Jogos Pan-americanos sediados no Rio de janeiro em julho deste ano. Com isso, um assunto foi bastante discutido: o aumento dos preços. “Nós cariocas sabemos que a cidade estava lotada de turistas, mas também temos direito de usufruir isso. Os preços mudaram muito. Prefiro continuar nos quiosques antigos”. Reclama a operadora de telemarketing Joana Ribeiro.
Apesar de algumas reclamações, os quiosques também trouxeram benefícios. Muitos empregos de carteira assinada foram gerados. “Vim do Ceará e estava desempregado há quase um ano. Com esses quiosques agora posso trabalhar dignamente, com carteira assinada e todos os meus direitos”. Conta Natos Gomes que trabalha no quiosque Copacabana há três meses. O carioca aprovou em partes essa nova mudança. Mas espera poder aproveitar mais com preços mais acessíveis.
O que deixa certa preocupação nos empreendedores que investiram para uma orla mais bonita e sofisticada. Basta agora, os cariocas, apesar do preço, descobrirem o amplo espaço gastronômico que os quiosques estão proporcionando aos seus clientes.

Apagão Aéreo muda a rotina dos brasileiros


Cristiano Freire

Com dois grandes acidentes na aviação civil brasileira em menos de um ano, o caos aéreo mudou a rotina de muitos brasileiros. Tudo começou com o acidente fatal da companhia GOL setembro do ano passado. O segundo ocorreu em São Paulo mês passado no aeroporto de Congonhas com um avião da TAM. Após o acidente da GOL no ano passado, se instalou um verdadeiro caos no sistema de aviação brasileira.

Atrasos, cancelamentos de vôos viraram rotina. A falta de informação e superlotações de aeroportos estampavam manchetes diárias em todos os jornais do país. A falta de investimento no setor de aviação pelo governo originou a maior crise da aviação civil brasileira da história do país.

Denominada como Apagão Aéreo, prejudicou milhares de passageiros brasileiros. O acidente da TAM mês passado foi a gota d ´agua. O medo, a insegurança e as incertezas do sistema de aviação nacional do país mudaram hoje a maneira como muitas pessoas optam em viajar.
Em viajens mais curtas como eixo Rio-São Paulo-Belo Horizonte muitos brasileiros tem escolhido o transporte terrestre. De acordo com o sindacato nacional rodiviário, nesse ano de crise aumentou 30% a demanda de passageiros.

Fora os que escolhem viajar de carro. Um exemplo seria o do Analista de Sistemas Financeiro Alexandre Oliveira Leite que namora uma paulista e prefere fazer a viajem de carro. " Prefiro viajar de carro, pois tenho a certeza de que vou chegar ao meu destino. Além do mais, faço em 5 horas de viajem e de avião além da insegurança no ar, tava demorando até mais para fazer uma simples ponte aérea" . O empresário Diogo Santos também está passando pelo mesmo problema. Ele trabalha em Belo Horiznonte e volta os finais de semanas para o Rio. " Infelizmente, com essa crise lamentável tenho viajado de ônibus. Fiz essa escolha pela insegurança que sinto ao voar e pelos atrasos absurdos. No momento acho que fiz a melhor opção."

Latidos musicais em alto e bom som.

Fabio Caldeira
Na próxima segunda-feira chega ao fim o festival Bulldog Rock Nights, na Melt. Durante dois meses, dez bandas cariocas, entre independentes e artistas já conhecidos do grande público, se apresentaram na casa de shows do Leblon para mais de 800 pessoas, em quatro noites de apresentações. Nada mal para o gênero musical que dá título ao evento, se considerarmos que estilos musicais menos ensolarados, como o blues e próprio rock, não têm tanto espaço nas agendas dos programadores culturais da cidade em comparação a outros estados brasileiros.
Entre os grupos que botaram as guitarras a serviço do bom e velho rock and roll destacam-se Fernando Magalhães - guitarrista do, por hora parado, Barão Vermelho, que se lança em carreira solo -; o trio de influências mod Os Imperfeitos; e o super grupo de ska (com direito a naipe de metais) Coquetel Acapulco. Além destes, a presença do produtor, radialista e fotógrafo Maurício Valladares discotecando a cada dia contiribuiu para o sucesso de crítica e público.
Fernando Magalhães, que, além de tocar, também apadrinhou o festival, vê com bons olhos estes tipos de iniciativas para mostrar o que de novo se produz na música na cidade maravilhosa, fora da tríade, banquinho, voz e violão - "Pra mim é uma honra apadrinhar e ainda tocar junto de uma moçada jovem que está correndo atrás do seu espaço sem depender de grandes patrocínios. Apesar de tocar com o Barão Vermelho há 20 anos, como estou começando uma carreira solo, me identifico muito com eles".
Para o encerramento do festival, dia 27, estão programados shows com as bandas Cinedisco, Panamérica e Coquetel Acapulco. As apresentações começam a partir das 20:30 h, na Boate Melt, no Leblon.

Pular corda, a nova brincadeira do momento

Priscilla Nascimento

Há muito tempo pular corda era uma brincadeira popular entre todas as crianças mas com o avanço da tecnologia essa simples diversão foi deixada de lado.

Agora canais infantis estão apostando em novos filmes para resgatar algumas dessas brincadeiras tão saudáveis.O novo filme da Disney, Jump in, fala de adolescentes apaixonados por pular corda, e isso já está virando mania nas ruas e escolas.

Júlia Lima de 11 anos assume que não gostava de pular corda até assistir o filme e agora ela está se preparando para um campeonato na escola. A mãe de Júlia, Tânia Lima, adora a nova mania da filha e garante que vai estar no campeonato, torcendo e relembrando um pouco da própria infância.Tânia afirma que depois que a filha descobriu a brincadeiras as mudanças foram muitas, " A Júlia tinha problema com o peso, ela comia demais, agora já emgreceu 5 quilos. Suas notas na escola melhoraram também, ela tem se dedicado mais as lições de casa e fez vários novos amigos. Ela está muito mais feliz."

A influência positiva da televião no comportamento infantil é algo que a psicologa Maria Fernanda Marques apoia e acha que as crianças de hoje precisam de tal influência, já que até os desenhos animados são violentos. Segundo ela, a televisão está tentanto " resgatar a infância perdida" e uma ótima forma para isso é pular corda. A psicóloga garante que crianças que brincam ao ar livre além de mais saudáveis são mais calmas, e aconselha os pais a brincarem com seus filhos “ reviver uma lembrança da infância com certeza vai aproximar mais toda a família”.

Além de toda diversão a pediatra Marcela Ferreira afirma que pular corda é um exercício muito saudável, ajuda a melhorar a melhorar a coordenação motora e é muito bom para socialização com outras crianças.

Obesidade Infantil - Parte 1

Renata Pacheco

Sorvetes, bolos, biscoitos, fast food... esses são apenas alguns dos alimentos apreciados pelas crianças. Além dos fast foods, vivemos em uma geração que é cercada de “mordomias virtuais” como computadores, videogames, televisão com controle remoto e outras “facilidades” que leva as crianças ao sedentarismo, resultando colesterol alto, hipertensão entre outras conseqüências.

Como a obesidade infantil já atinge cerca de 10% da crianças brasileiras, foi pensando nisso, que a agência de publicidade novaS/B criou a campanha Diga Não a Obesidade Infantil, que já pode ser vista em paradas de ônibus das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte.

Segundo a pediatra, Dra. Valéria Schincariol, é importante que as crianças, desde cedo tenham uma dieta variada, colorida, que possua sabores e texturas diferentes, já que seus hábitos alimentares ainda não estão formados.

Ela recomenda que os horários das refeições sejam bem estabelecidos e que se evite longos períodos sem alimentação. "Nos intervalos das refeições principais devem ser incluídos lanches que podem conter, por exemplo, leite, frutas e pão, ou cereais". Valéria dá a dica aos pais: “A primeira coisa que os pais devem fazer é serem um bom modelo para os filhos. Se a criança vive em um ambiente em que todos comam frituras e guloseimas ao invés de frutas e legumes, essa criança com certeza nunca será saudável, nunca terá sucesso”.

O primitivo aliado ao progresso

Paulo Sampaio

Poucos lugares no mundo conseguem conciliar tão bem o seu lado primitivo ao progresso das grandes cidades. Copacabana pode se orgulhar de figurar neste time: o posto seis, há quase um século, é o endereço da colônia de pesca Z-13, onde as canoas de pesca repousam todas as noites após retirar do mar o sustento dos pescadores. Mas ainda que rezar para São Pedro, padroeiro dos pescadores ajude os colonos, é dificil combater a nova realidade: o mar já não está para peixe.

Há 86 anos observando o sobe e desce das marés, Claudionor José da Silva - o seu Nonô - é taxativo ao apontar a causa: os modernos barcos de pesca que disputam o pescado com a colônia. "Eles reviram o fundo do mar com redes que grudam nas pedras e acabam com os peixes", explica. Este processo repetido exaustivamente, todos os dias, acaba por não dar tempo a natureza de se refazer, e quando os corais já não ocupam as pedras, os peixes também abandonam o lugar, em um processo que pode durar meses para ser revertido - isto caso os barcos deixassem.

Seu Nonô se orgulha dos 63 anos de pescador: "tenho três filhos e formei os três com o dinheiro da minha pescaria". Um exemplo que já não pode ser seguido, porque o peixe, que até hoje é vendido fresco nas barracas da colônia, tem qualidade inferior, decorrida da escassez, que resulta em renda menor para os pescadores.

Para contornar os problemas sem ter que abandonar as tradições, os homens da colônia adaptaram a técnica de confecção de redes para o esporte: saem os peixes, e entram em cena o vôlei. O Banco do Brasil importa as redes artesanais da colônia Z-13 para os principais eventos patrocinados pelo banco no país. "É assim que a gente vai levando, aliando o primitivo ao progresso", conta o antigo pescador Claudionor, agora artesão talentoso.