Com a possibilidade de escassez da água potável daqui a alguns anos, o desperdício de água é assunto discutido em todo o mundo. Entretanto, água é desperdiçada com freqüência em lavagens de carro, calçadas e plantas. Um exemplo disso é encontrado em qualquer lugar, inclusive em nossos próprios edifícios.
Em um bairro nobre como Ipanema, as pessoas costumam ser mais informadas e atualizadas sobre assuntos como esse. Mas se engana quem pensa que existe racionamento de água. Sobra informação mas falta consciência de que a água está acabando. Segundo o porteiro Ronaldo Dias, de 35 anos, que trabalha em um condomínio na Rua Nascimento Silva: “Os moradores sabem que estão com a descarga disparada e não tomam nenhum tipo de providência, eu que fecho a água da coluna e só reabro quando a descarga é consertada. Depois quem toma bronca sou eu. Meu salário também fica ameaçado, afinal estou aqui para cumprir ordens” reclama.
Mas descargas consertadas, não é a única solução. O uso de mangueiras para lavar calçadas, carros, corredores e regar as plantas também são de um gasto interminável e só contribuem para o aumento das contas de água dos condomínios. Neste quesito, os amigos de profissão de Ronaldo contribuem, e muito, usando a água até para “varrer” as calçadas.
Saber usufruir da água é responsabilidade de todos os brasileiros. No caso dos edifícios, o síndico deveria ser o responsável pelo controle da água. O problema é que na maioria dos prédios, o síndico não reside no local, como no caso de um prédio na rua Barão de Jaguaripe onde o faxineiro utiliza a mangueira de água, de 30 a 45 minutos, para lavar a calçada e os carros do prédio.
Um comentário:
Título ruim e não tem a ver com o conteúdo da matéria... é exatamente o oposto!!!!
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