quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Uma nova geração de mulheres

Thais Thimoteo
As mulheres estão sempre mudando e se modernizando, a prova disto é o surgimento de uma terceira onda, uma nova classificação da atitude feminina, as mulheres andróginas. Em pleno século XXI, mais arrojadas, a nova geração de mulheres corteja homens, são chefes-de-família, mas ainda espera o príncipe encantado.

Elas acreditam que um dia serão felizes para sempre, como num conto de fadas. Mas, enquanto isto não acontece, vão à luta e vivem cada experiência livres e sem culpa.

“Esta terceira geração, que foi antecedida pelas avós, que cuidavam apenas da casa e dos filhos, e pelas mães que já caminhavam a passos largos na luta pela igualdade de direitos entre os sexos, não foi criada para serem apenas donas-de-casa, e sim para traçar caminhos cada vez mais promissores no mercado profissional, esta mudança veio naturalmente” afirma a psicóloga e antropóloga Fabiana Scaranza.

Fabiana explica que o termo andrógina se originou do mito do andrógino, citado por Platão no clássico, O banquete. Os andróginos eram seres superiores aos humanos, e dotado dos dois sexos. Além disto, eram providos de força e agilidade sobre-humanas.
Com estas transformações, as mulheres se sentiram mais seguras e independentes para mudar até o modelo de etiqueta sexual. A mulher andrógina corteja homens sem pudor, transa sem compromisso e até têm curiosidade de flertar com o bissexualismo, tudo isso sem a mínima culpa e constrangimento.
Apesar destas características ultramodernas, elas não perdem a vontade de ser mãe e encontrar o homem perfeito, desejos tradicionalmente femininos. A frase de ordem desta terceira geração é harmonizar vida pessoal e carreira. “Nossa geração briga para ser mãe, trabalhar, estudar e se divertir livremente. Tudo ao mesmo tempo” sintetiza a jornalista Carolina Martins.

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