quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Casamento “sem cerimônia”




Roberta Zimmermann




A cerimônia começa como manda a tradição, a noiva chega com o pai e entra na Igreja ao som da marcha nupcial. O padre ou pastor celebra o casamento e após a cerimônia entra em cena uma festa nada convencional. Nas festas modernas não tem sapato apertando os pés de nenhum convidado, pois, os organizadores distribuem na entrada do salão sandálias Havaianas para todos. No lugar da formalidade do terno e gravata e dos vestidos chiques entram as máscaras, gravatas de lantejoulas, óculos coloridos, chapéus enfeitados com penas e purpurinas, asa de anjo, coroa de princesa, tiara com plumas coloridas, e plumas diversas.
Se antes os noivos dançavam a famosa valsa dos noivos tocada por uma banda com violão, gaita e acordeon, hoje os casais modernos vão para a pista de dança ao som de funk, hip-hop, axé e música eletrônica, tocadas por um DJ: “Antônio e eu gostamos das coisas menos formais. Na nossa festa decidimos não dançar a tradicional valsa, distribuímos muitos enfeites de carnaval e no topo do bolo, quem segurava o noivo era a noiva”, comenta Ana Paula Caporali, dentista.
Mesmo quando os noivos preferem bandas ao vivo a DJ, ainda existem diferenças em relação aos casamentos de antigamente. As bandas de hoje além de ter outros instrumentos como bateria, baixo, guitarra e teclado, tocam e cantam sucessos atuais: “Música ao vivo, dá um tchan a mais, dá mais emoção, mais interesse das pessoas para dançar no salão”, explica Sandra Oliveira, estudante de serviço social da Universidade Veiga de Almeida.
Nas festas modernas de casamento quem serve os drinks não são os garçons e sim um barman que além de fazer coquetéis diversos, ainda entretém os convidados com ousados e divertidos malabarismos com as garrafas.
Se você acha que óculos coloridos e gravatas de lantejoulas são adereços estranhos a casamentos e bodas, o que dizer do pedido feito por um casal à organizadora de festas Marileide Souza: “O padre estava de vermelho, dentro de uma igreja católica fizeram um casamento afro, a noiva estava de vestido normal e o noivo estava com roupas africanas e turbante. No vídeo dos noivos eles pediram para colocar uma abertura na fita que eram labaredas de fogo que se transformavam em coisas estranhas, tipo demônios”, conta.
Gemma Maria Bona, casada há 43 anos, relembra como era seu bolo de casamento, muito diferente dos atuais: “Meu bolo tinha dois andares e no topo tinham dois sinos porque naquela época, em 1965 não havia o casalzinho de noivos, muito menos a noiva carregando o noivo no colo ou puxando ele pelo colarinho”, diverte-se.
Caso você esteja pra casar ou para completar bodas e queira fazer uma festa moderna e diferente, confira as opções nos links.

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