Roberta Zimmermann
O DJ toca os hits do momento na cena eletrônica, são duas horas da manhã e a pista está bombando. Um moreno alto, com cabelos arrepiados, camiseta regata e calça jeans dança há mais de uma hora sem parar até que um loiro não tão alto, com um físico de modelo se aproxima, fala algo no ouvido dele e dez minutos depois eles estão abraçados, se beijando, isso sem parar de dançar. Se você ainda não viu essa cena, não conhece o mundo das boates GLS do Rio de Janeiro, que cada vez mais conquista um público de mente aberta, sem preconceitos e que só busca diversão durante a noite: “Eu freqüentava boates hetero mas detestava o comportamento de certos homens que me pegavam pelo braço ou puxavam, praticamente me obrigando a ficar com eles. Nas boates GLS não tem isso, todo mundo se respeita”, conta a estudante de direito da Unisuam, Rachel Moura.
Muitos como Rachel se enquadram no perfil dos chamados simpatizantes, que são aqueles que, mesmo sendo heterossexuais, têm uma boa relação com o público gay, e freqüentam as casas GLS por que gostam e se sentem bem no ambiente. Além do respeito citado por Rachel, outro atrativo que pesa na escolha são algumas promoções como a de uma casa no Centro da cidade, que oferece bebida liberada para os que pagam a entrada de R$ 20. Gisele, 27 anos, lésbica e freqüentadora dessa boate do Centro, conta como “funciona” a night GLS para quem não é gay: “Muitos casais hetero freqüentam boates GLS em busca de diversão. O comportamento desses casais é normal. Respeitam o ambiente e são sempre muito respeitados”. Gisele questiona se teria a mesma liberdade numa boate hetero: “A maior diferença que eu consigo ver, é o fato de que em boates GLS todos são sempre bem recebidos sem qualquer tipo de preconceito. Você poderia sem problemas freqüentar uma boate GLS com o seu namorado sem ter olhares estranhos, risinhos ou mesmo sem correr o risco de tomar uma surra do lado de fora. Já eu, com a minha namorada, acho que não poderia ter a mesma tranqüilidade se a situação fosse contrária concorda?”.
O chefe de segurança Alysson Santos, 29 anos, gay, cita outros aspectos positivos de boates GLS: “O ambiente é mais limpo, mas seguro, não tem tanta gente bêbada e as músicas são tudo de bom”, afirma Alysson. Por falar em música, a preferência de ritmo do público que freqüenta as boates GLS são as batidas eletrônicas (techno, house, trance...) mas os DJs das casas também tocam axé, pagode, hip hop e funk, tudo para agradar a todos os gostos musicais, numa verdadeira “democracia do arco-íris”.
A média de preço varia pouco entre as boates hetero e as GLS, mas o preço do que é consumido no interior de uma boate GLS é maior do que o preço encontrado nas boates hetero: “O preço de uma bebida, como um energético por exemplo numa boate gay da zona sul é quase o dobro do cobrado numa boate hetero. Eles acham que gay é rico”, explica Alysson.
Uma prova de que as boates GLS têm caído no gosto de todos os públicos é o fato de que vários artistas têm sido flagrados se acabando de dançar nessas boates, como as atrizes Gisele Itié, Viviane Victoretti e o ex-galã de Malhação, Iran Malfitano. Se você também acha que todos têm o direito de fazer suas escolhas e se divertir da forma que quiserem escolha o lugar de sua preferência e curta sua night no animado fim de semana GLS carioca.
Muitos como Rachel se enquadram no perfil dos chamados simpatizantes, que são aqueles que, mesmo sendo heterossexuais, têm uma boa relação com o público gay, e freqüentam as casas GLS por que gostam e se sentem bem no ambiente. Além do respeito citado por Rachel, outro atrativo que pesa na escolha são algumas promoções como a de uma casa no Centro da cidade, que oferece bebida liberada para os que pagam a entrada de R$ 20. Gisele, 27 anos, lésbica e freqüentadora dessa boate do Centro, conta como “funciona” a night GLS para quem não é gay: “Muitos casais hetero freqüentam boates GLS em busca de diversão. O comportamento desses casais é normal. Respeitam o ambiente e são sempre muito respeitados”. Gisele questiona se teria a mesma liberdade numa boate hetero: “A maior diferença que eu consigo ver, é o fato de que em boates GLS todos são sempre bem recebidos sem qualquer tipo de preconceito. Você poderia sem problemas freqüentar uma boate GLS com o seu namorado sem ter olhares estranhos, risinhos ou mesmo sem correr o risco de tomar uma surra do lado de fora. Já eu, com a minha namorada, acho que não poderia ter a mesma tranqüilidade se a situação fosse contrária concorda?”.
O chefe de segurança Alysson Santos, 29 anos, gay, cita outros aspectos positivos de boates GLS: “O ambiente é mais limpo, mas seguro, não tem tanta gente bêbada e as músicas são tudo de bom”, afirma Alysson. Por falar em música, a preferência de ritmo do público que freqüenta as boates GLS são as batidas eletrônicas (techno, house, trance...) mas os DJs das casas também tocam axé, pagode, hip hop e funk, tudo para agradar a todos os gostos musicais, numa verdadeira “democracia do arco-íris”.
A média de preço varia pouco entre as boates hetero e as GLS, mas o preço do que é consumido no interior de uma boate GLS é maior do que o preço encontrado nas boates hetero: “O preço de uma bebida, como um energético por exemplo numa boate gay da zona sul é quase o dobro do cobrado numa boate hetero. Eles acham que gay é rico”, explica Alysson.
Uma prova de que as boates GLS têm caído no gosto de todos os públicos é o fato de que vários artistas têm sido flagrados se acabando de dançar nessas boates, como as atrizes Gisele Itié, Viviane Victoretti e o ex-galã de Malhação, Iran Malfitano. Se você também acha que todos têm o direito de fazer suas escolhas e se divertir da forma que quiserem escolha o lugar de sua preferência e curta sua night no animado fim de semana GLS carioca.
Um comentário:
parabens....pelo mnos alguem de cabeça aberta e hetero pra falar bem das nossas noites marvilhosas e como vc mesma disse com respeita .um abraço .....tom!
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